SHOW RURAL I: Política de trigo deverá conter propostas da Ocepar, diz Rossi
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{gallery}noticias/2011/Fevereiro/10/201121015423/{/gallery}O governo federal está formulando uma política pública permanente para a cultura do trigo que deverá agregar propostas apresentadas pelo setor produtivo, disse o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, nessa quinta-feira (10/02), ressaltando a contribuição da Ocepar nesse processo. Ele tratou do assunto em entrevista coletiva concedida durante sua visita ao Show Rural Coopavel, em Cascavel. "Vamos colocar em prática uma política mais consistente a médio e longo prazo para a cultura, a partir de uma proposta feita pelos produtores do Paraná, por meio do presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, e de sua equipe. Os produtores do Rio Grande do Sul também estão formulando as suas propostas. Já está em análise no ministério e nós estamos discutindo a questão para assumirmos uma postura mais permanente em relação ao trigo", afirmou Rossi.
Feijão - Em relação ao feijão, Rossi afirmou que o governo federal destinou R$ 20 milhões ao Paraná para a realização de operações na modalidade AGF (Aquisições do Governo Federal) visando garantir o preço mínimo de R$ 80,00 a saca de 60 quilos. "Mas estamos estudando medidas adicionais. Na totalidade, nós vamos comprar 100 mil toneladas de feijão, das quais 30 mil toneladas serão adquiridas neste mês", disse o ministro.
Pleito - Em ofício encaminhado a vários ministérios nesta quarta-feira (09/02), a Ocepar, Seab e Faep solicitaram ao governo federal a alocação de recursos para que sejam adquiridas cerca de 120 mil toneladas de feijão paranaense por meio do AGF. Pediram ainda que sejam disponibilizadas verbas para escoar 15 mil toneladas pelo Programa de Aquisição Direta de Alimentos (PAA). Entre as outras medidas solicitadas pelo setor produtivo paranaense estão a realização de leilão na modalidade Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para 50 mil toneladas, a partir deste mês, e a disponibilização de EGF (Empréstimos do Governo Federal) para que os produtores que não sejam obrigados a comercializar a safra a preços tão baixos como os atuais.
Código Florestal - Sobre o Código Florestal, o ministro afirmou em Cascavel que o projeto que tramita no Congresso Nacional deverá ser votado na segunda quinzena de março. "Nós estamos fazendo um grande esforço em defesa da necessidade imperiosa do agronegócio brasileiro ter segurança jurídica. Não há como pedir ao agricultor novos sacrifícios se, ao mesmo tempo, você ameaça o produtor com uma insegurança jurídica que permanece sobre seus ombros e ameaça inclusive a continuidade das suas atividades e negócios", disse Rossi. "Os deputados conseguiram um compromisso do recém eleito presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, para que, após algo em torno de um mês de discussões, na segunda quinzena de março, votar o projeto.É muito importante que o Congresso decida esse assunto porque é uma questão nacional e diz respeito a aquilo que nós temos de mais importante hoje na economia do país, que é a produção agrícola e pecuária", frisou o ministro.