SETOR SUCROALCOOLEIRO: Programa de residência em engenharias está com inscrições abertas
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O setor sucroalcooleiro do Paraná abriu 40 vagas para o Programa de Residência Técnica em quatro áreas de engenharia: Química, Civil, Elétrica e Mecânica. As inscrições, abertas no último dia 15 de maio, podem ser feitas até o dia 10 de junho e são restritas a recém-formados e a profissionais com o máximo de três anos de graduação. Para inscrever-se, os interessados devem acessar o site da Universidade Federal do Paraná (UFPR), parceira do segmento de açúcar e álcool nessa iniciativa: www.tecnologia.ufpr.br.
Seleção dos candidatos - Na seleção, os candidatos fazem uma prova escrita via on line, apresentam seu currículo para avaliação e se submetem a uma entrevista, a ser agendada na sede da Alcopar (Associação de Produtores de Álcool e Açúcar do Estado do Paraná) em Maringá. O programa é uma modalidade de capacitação profissional, em nível de pós-graduação, criado para atender a produção industrial do setor sucroalcooleiro. O modelo é o mesmo do Programa de Residência em Engenharia Agronômica, oferecido desde 1999 pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e que desde 2005 conta com a parceria da Universidade Federal do Paraná.
Profissional especializado - Segundo o engenheiro civil Mauro Lacerda Santos Filho, diretor da Escola de Engenharia da UFPR e coordenador o programa de residência técnica é uma forma de aliar conhecimento teórico à prática e resolver tanto o problema das usinas, que enfrentam escassez de mão-de-obra especializada. "O objetivo é formar um profissional especializado na cadeia produtiva da cana, com uma visão de todas as engenharias, de forma que entenda como as outras áreas funcionam para melhor desempenhar sua especialidade neste segmento", diz.
Carga horária - A duração da residência é de dois anos, com treinamento prático profissional supervisionado e aprofundamento teórico em seminários e discussões técnicas, principalmente através de videoconferência e via internet, somando 420 horas aula. Toda a parte prática da imersão técnica é desenvolvida nas usinas. Dividida em etapas, a residência confere inicialmente ao engenheiro uma visão global de toda a cadeia, incluindo conhecimentos básicos de todas as engenharias, além de gestão empresarial, logística e empreendedorismo. Numa fase posterior o residente se aprofundará na área específica, desenvolvendo um trabalho de conclusão de curso. O coordenador explicou que o residente tem direito a uma remuneração mensal sob forma de bolsa de estudo correspondente a um mestrado, financiada pela usina conveniada, onde o residente vai trabalhar.