Setor agrícola e governo unificam posições
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Entre esta segunda e quarta-feira em Montreal, na terceira reunião ministerial preparatória para a revisão da Rodada de Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC),o Brasil se apresentará com uma posição que reflete consenso entre o governo e o agronegócio brasileiro. A Câmara Temática de Negociação fecharam posição, na semana passada, sobretudo em relação à cláusula da paz e aos subsídios à exportação. “O subsídio à exportação é o calcanhar de Aquiles da Europa”, diz Pedro de Camargo Neto, responsável pela área internacional da Sociedade Rural Brasileira (SRB). O Brasil resolveu bater na tecla dos subsídios à exportação porque essa é justamente a parte não incluída na Reforma Fischler, da União Européia (UE). O tema é um dos mais espinhosos nas negociações agrícolas: o grupo de Cairns, ao qual o Brasil pertence, quer a eliminação dos subsídios à exportação em três anos; os EUA, em cinco; a proposta Harbinson (da OMC), em nove: e a UE dos que não aceita esse período. (Fonte: Gazeta Mercantil)