SEAB: Secretaria da Agricultura discute registro de agrotóxicos

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seab 30 10 2012 LargeO secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o coordenador-geral de Agrotóxicos do Departamento de Fiscalização de Insumos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Eduardo Pacifici Rangel, e o presidente da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), Inácio Afonso Kroetz, reuniram-se em Curitiba para ajustar a legislação vigente sobre registro de agrotóxicos. Participaram do encontro representantes da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), da Federação da Agricultura (Faep), da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná e técnicos da Embrapa e do Iapar.

Alternativas - Foram discutidas alternativas para que seja efetivada a Instrução Normativa 01/2010, que possibilita a extensão do uso de agrotóxicos para culturas de baixo suporte, como olerícolas e frutíferas. Uma delas seria o aporte de R$ 4 milhões, por parte das indústrias, para financiar estudos de resíduos e outras análises de produtos que possam vir a ser registrados pelo Ministério da Agricultura.

Propostas - As propostas vão ser levadas a Brasília para serem apresentadas durante o 2° Encontro sobre Culturas de Suporte Fitosanitário Insuficientes, que será realizado no dia 6 de novembro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Participarão do evento representantes da Anvisa, do Ministério da Agricultura, do Ibama, de governos estaduais e do setor produtivo.

Bom controle - De acordo com o presidente da Adapar, o Paraná tem bom controle sobre o uso dos agrotóxicos. “Se alguns procedimentos forem aplicados em parceria com o Ministério da Agricultura, poderemos avançar na oferta de agrotóxicos aos produtores de culturas que atualmente não contam ou encontram produtos registrados”, explicou Inácio Afonso Kroetz.

Pesquisas - Para o secretário Norberto Ortigara, se for possível convencer as indústrias a bancarem essas pesquisas com o aporte de R$ 4 milhões, parte do problema vai estar resolvido. “O espírito que norteou o governo para que o Paraná criasse a Adapar é esse: tentar solucionar problemas do campo, sejam de ordens técnicas ou sociais”, afirmou. (AEN)

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