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Russos aprovaram frimesa, que busca novos mercados

O mercado consumidor mexicano de carne suína é um dos objetivos da Frimesa, central cooperativa com sede em Medianeira, que no ano passado faturou R$ 338 milhões com produtos lácteos e suínos. Vendedora de carne suína para a Rússia a há dois anos, na semana passada recebeu delegação de técnicos daquele país para a inspeção periódica. "Fomos aprovados para continuar as exportações", afirmou o superintendente da Frimesa, Elias Zydek. A Frimesa foi uma das cerca de 20 empresas frigoríficas visitadas pelos russos no Brasil, que é o principal fornecedor de carne suína para aquele país. Cerca de 60% do total das exportações da Frimesa são para a Rússia. O mix é composto por cortes congelados de carne suína (pernil, paleta, sobrepaleta, carré, lombo, filé, retalhos, entre outros). Anualmente, estas exportações representam uma média de 8.000 toneladas de produtos, com um faturamento de U$ 10 milhões/ano.

Novos mercados - A Frimesa, que recebe suínos dos associados das cooperativas filiadas do Oeste paranaense (Copacol, Cvale, Copagril, Cooperlac e Lar Industrial), já exporta para Cingapura, Hong Kong, Cuba, Bulgária e Uruguai. Atualmente está realizando contatos para abrir novos mercados com o México e Chile. As negociações com o México estão ao nível do Itamarati, que deve executar os necessários desembaraços burocráticos. Recentemente executivos da Frimesa estiveram numa feira no México, quando realizaram vários contatos comerciais, ficando claro o potencial do mercado. Como o México integra o Nafta, a cooperativa aguarda, agora, o estabelecimento de acordos comerciais entre os dois países, o que deve ser feito pelo Itamarati.

Exportar, caminho para evitar crise interna - O superintendente da Frimesa, Elias Zydek, afirma que a ampliação das exportações é o caminho para evitar as crises periódicas de remuneração aos produtores de suínos brasileiros. "Temos excedente e a viabilidade para a carne suína é a exportação. Nosso desafio é manter as indústrias em dia, produzindo com qualidade e preços competitivos, fazer o nosso marketing. O governo tem a função de estabelecer relações diplomáticas com os compradores", frisou Zydek. A Frimesa estabeleceu como objetivo deste ano o faturamento de R$ 425 milhões, ou cerca de 25% superior ao ano 2002. Como a previsão de crescimento tenha sido feita com o dólar a R$ 3,30, talvez esse crescimento não seja alcançado, mas chegará bem próximo, estima o superintendente.

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