RECEITAS: Governo central fecha 1º semestre com superávit primário de R$ 43,7 bi
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O governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) fechou o primeiro semestre com um superávit primário (receitas menos despesas, excluindo gastos com juros) de R$ 43,785 bilhões, o equivalente a 3,6% do PIB (Produto Interno Bruto). Tal desempenho já é suficiente para cumprir a meta definida pelo governo para os oito primeiros meses do ano. O montante, em termos nominais (sem levar em conta a inflação), é 13,4% superior ao resultado do mesmo intervalo de 2006, quando o superávit primário somou R$ 38,597 bilhões (3,49% do PIB). Levando-se em conta o mês de junho, o superávit primário foi de R$ 5,298 bilhões. O resultado foi superior ao de maio, que apontou superávit primário de R$ 4,689 bilhões, em dado corrigido pelo Tesouro (era de R$ 4,822 bilhões).
Primeiro semestre - De janeiro a junho, o déficit do INSS somou R$ 20,783 bilhões (1,71% do PIB), o Banco Central teve caixa negativo em R$ 301,8 milhões e o Tesouro Central registrou superávit de R$ 64,87 bilhões. O Tesouro informou que o aumento da receita total do governo central, que no semestre cresceu 13,1%, a R$ 295,533 bilhões (24,33% do PIB), determinou os resultados. No mesmo período de 2006, a arrecadação somou R$ 261,2 bilhões (23,61% do PIB). As despesas do governo, porém, também tiveram alta. No semestre, os gastos chegaram a R$ 199,4 bilhões, uma alta de 12,74% e o equivalente 16,41% do PIB. (Folhaonline)