RAMO SAÚDE I: Na cooperativa, a remuneração do médico é mais alta

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Uma queixa constante da maioria dos médicos que atendem planos de saúde é a baixa remuneração nas consultas. Uma maneira encontrada por vários desses profissionais para melhorar essa condição foi a de constituir cooperativas. A Unimed do Brasil, há 35 anos em operação e que congrega 373 cooperativas de todo o país, é o exemplo desse tipo de gestão.

Comitê - Segundo Valdmário Rodrigues Júnior, diretor de integração cooperativista da Unimed Brasil, para enfrentar os altos custos médicos, queixa comum a todas as operadoras de planos de saúde suplementar, a Unimed do Brasil criou, em 2009, o Comitê Técnico Nacional de Produtos Médicos (CTNPM). "Em busca do preço justo, passamos a negociar direto com os fornecedores, tiramos os atravessadores das transações. Com isso, conseguimos economizar e assim investir mais nos serviços prestados aos clientes", conta Rodrigues Júnior.

 

Economia - Ao longo de 2010, foram negociados, por meio do comitê, materiais das linhas de neurocirurgia, de ortopedia, de cirurgia geral, de neurofuncional, de endoscopia, de cardioarritmia e de eletrofisiologia. "Por meio dessas negociações, obteve-se uma economia de 5% a 60%, dependendo do segmento", diz o executivo. O resultado de 2010 ainda está sendo fechado mas a empresa espera fechar o ano com faturamento 5% maior do que o de 2009. O sistema Unimed detém 37% do mercado de planos de saúde. Suas cooperativas abrangem 83% do território brasileiro (4.623 municípios), atendem 73 mil empresas, mais de 17 milhões de clientes e contam com mais de 110 mil médicos cooperados. (Brasil Econômico)

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