PRODUTOR DE LEITE PODERÁ TER PREÇO DE REFERÊNCIA
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Os produtores e o setor industrial do leite no Paraná vão ter dados confiáveis, e atualizados sistematicamente, para estabelecer um preço de referência do produto. Está sendo estudado um convênio entre Faep/Senar-PR, Sindileite e a Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar) para que os professores desta instituição façam um levantamento sistemático dos preços no atacado para leite pasteurizado, UHT, leite em pó desnatado e queijo mussarela ? produtos a que se destina mais 90% da produção.
Preço-base - As informações obtidas pela Universidade, associadas aos custos das indústrias, servirão para que representantes dos produtores (Comissão Técnica de Leite da Faep) e da indústria (Sindileite) estabeleçam um preço-base para o produtor, a ser divulgado pelo menos 20 dias antes da data de pagamento do produto. Este preço-base irá variar, mês a mês, conforme a flutuação dos preços no atacado. O mecanismo permitirá que o setor leiteiro possa planejar o volume de produção. Hoje a maioria dos produtores entrega o leite sem saber que preço receberá 30 dias mais tarde. O sistema de divulgação antecipada de preço já existe para a cana-de-açúcar e ajudou a organizar um setor que passava por graves problemas de entrosamento entre produtor e indústria.
Aftosa - As questões da cadeia produtiva do leite foram discutidas em reunião da Comissão Paritária Produtores/Indústria, que aconteceu nesta quarta-feira no auditório da Faep/Senar-PR em Curitiba. O diretor-financeiro da Faep, João Luiz Rodrigues Biscaia, disse que a vitória contra a febre aftosa já mostrou a força do Estado quando o setor privado e público se unem, e o exemplo pode ser seguido pela cadeia do leite. Participaram do encontro, além dos representantes da indústria e dos produtores, os deputados estaduais Orlando Pessuti, presidente da CPI do Leite, César Silvestri, relator da CPI e Eli Ghellere, sub-relator da CPI. (Fonte: Faep)