Preços agrícolas sem reação
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Com uma relação cambial já menos favorável a seus negócios, os exportadores brasileiros começam agora a prever baixa nas cotações internacionais das principais commodities agrícolas neste semestre. Segundo analistas, as piores previsões são para o mercado de soja, tendo em vista as estimativas de produção recorde nos três maiores países exportadores - EUA, Brasil e Argentina. A combinação entre câmbio e preços já havia reduzido a rentabilidade no setor, mas, para 2004, espera-se uma queda ainda mais aguda. Para o açúcar, a expectativa, que no início do ano era de alta das cotações, também foi ajustada para, no máximo, estabilidade. Isso porque a oferta de cana no Brasil mostrou-se suficiente para atender à demanda interna por álcool e sustentar os embarques de açúcar. O café não foge à regra, pelos altos estoques nas mãos dos importadores. Para o suco, as projeções de uma safra de laranja maior que o esperado na Flórida devem limitar ganhos. (Valor Econômico)