PLANEJAMENTO Governo se mantém otimista com meta de crescimento de 1% em 2009
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O governo continua otimista em relação à retomada do crescimento da economia no segundo semestre. Essa foi a principal avaliação da reunião de coordenação política do governo nesta segunda-feira (27/07). Segundo o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou muito "otimismo" com a análise feita pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.Previsões - "Se estou bem lembrado ele [Mantega] usou a expressão que as nossas previsões para a economia se confirmaram. Nós tivemos maus indicadores no primeiro semestre causados pela crise econômica internacional, mas todos os indicadores estão em processo de melhora e, mais do que isso, estamos convictos que vamos ter uma situação de retomada muito boa da economia no segundo semestre, devendo chegar ao final do ano com crescimento no ritmo de 4%, 3,5%", contou Bernardo. Segundo o ministro, o governo também está convicto de que o Brasil crescerão pelo menos 1% neste ano. "Nós estamos prevendo crescimento de 1% e de fato está muito animador", disse.
Otimismo - Bernardo comentou que o presidente também está muito otimista e avaliou que os bons resultados são reflexo do mercado interno. Lula pediu aos ministros da área econômica que estudem maneiras de elevar as exportações brasileiras para países da Ásia, África e América do Sul nesse período de crise. "Ele [Lula] recomendou tanto para Guido como para a equipe que nós repassemos todas as nossas políticas, manifestou preocupação com os setores exportadores e que nós temos que reforçar nosso esforço de exportar mais para a América Latina, África e Ásia de maneira geral e a China principalmente. O Guido, por exemplo, citou que a China está crescendo a um ritmo de 8,5% e isso é um bom indicativo", contou Bernardo.
Presenças - Participaram da reunião de coordenação os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, da Casa Civil, Dilma Rousseff, da Fazenda, Guido Mantega, das Relações Institucionais, José Múcio, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (G1/Globo.com)