Pesquisadores afirmam que floresta emite mais gás carbônico
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Pesquisadores do projeto Large Scale Biosphere-Atmosfere Experiment in Amazonia (LBA) descobriram que parte da floresta amazônica está provocando um desequilíbrio atmosférico, com mais emissão de gás carbônico do que oxigênio. O problema foi constatado em pesquisa realizada na Floresta Nacional (Flona) do Tapajós, na região oeste do Pará. Os resultados alarmantes mostram que está se invertendo o ciclo natural de respiração da floresta, com mais emissão de gás carbônico que oxigênio. O ideal, segundo cientistas, seria que houvesse o equilíbrio na emissão dos dois gases naturais. As pesquisas geofísicas desenvolvidas na Flona do Tapajós apontam que durante o dia, a mata, que em tese deveria absorver mais gás carbônico e liberar oxigênio, está fazendo justamente o contrário, emitindo alto teor de carbono. Os resultados mostram a necessidade de se aprofundar pesquisas na região para estudar as reações que as alterações climáticas em nível mundial podem provocar na Amazônia e qual o papel da floresta na manutenção do equilíbrio do ciclo de carbono. O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), em parceria com os Institutos Nacionais de Pesquisas na Amazônia (INPA) e de Pesquisas Espaciais (INPE), Centro de Meteorologia do Campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) de Belém e universidades americanas e européias, vêm subsidiando projetos de pesquisas dentro da floresta amazônica. O projeto LBA une cientistas em torno da missão de estudar o ciclo do carbono na floresta amazônica. Fonte: www.amazonia.org.br/noticias.