PECUÁRIA: Osmar Dias pede união pela retomada da exportação de carne do Paraná
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O senador Osmar Dias (PDT-PR) defende a união de forças pela abertura do mercado internacional à carne bovina paranaense. "É necessário que todos se unam para que o nosso Estado volte a exportar carne bovina já no ano que vem. Espero que isso aconteça, porque tenho notícias que a missão da União Européia que esteve no País nesta semana não fez vistoria no rebanho paranaense, o que pode retardar o processo de exportação. O prejuízo do Paraná já é muito grande e não há porque haver embargo à carne paranaense", afirma.
Prejuízos com a aftosa - O parlamentar pedetista destaca que o anúncio de febre aftosa pelo Estado trouxe grandes prejuízos aos produtores e à população. "A febre aftosa que foi anunciada nunca aconteceu no Paraná. Alertei para este fato desde o princípio e considero que se houvesse prudência naquela ocasião, em avaliar corretamente o caso, o nosso Estado estaria exportando carne desde então. O Paraná pagou caro por isso e já perdeu muito. Agora o nosso Estado precisa voltar a exportar", observa.
Cadeia sentiu os reflexos - Osmar lembra que a crise provocada pela febre aftosa prejudicou a cadeia produtiva como um todo. "Os frigoríficos pararam, a indústria de aves, de frango de corte, foi atingida, assim como a pecuária de leite. As indústrias de laticínios, os abatedouros de frango, a bovinocultura, a suinocultura e os próprios frigoríficos acabaram resultando no péssimo desempenho da indústria paranaense naquele ano em que os índices chegaram a atingir 10,4% negativos".
Agência de sanidade animal - Para que os estados brasileiros não sejam mais penalizados por equívocos como o da febre aftosa e para que os pecuaristas tenham segurança, Osmar Dias defende que o governo federal implante uma agência de sanidade animal para que o setor possa se desenvolver e fazer frente às demandas internacionais. "No ano 2000, o Brasil investiu R$ 170 milhões no controle sanitário e no ano passado este investimento foi de R$ 90 milhões. Não se pode deixar de lado a sanidade animal em um País de dimensões continentais em que só o abate de aves responde por 3 milhões de empregos. É uma irresponsabilidade que pode gerar perdas na produção e desempregar milhares de pessoas. A criação de uma agência que garanta a qualidade do produto brasileiro de origem animal, além de ser necessária, irá abrir novos mercados ao nosso País", salienta o senador paranaense. (Assessoria de imprensa parlamentar)