Paraná define solução para evitar crises no setor da carne
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Cooperativas - A outra medida defendida por Pessuti durante o encontro é incentivar a participação das cooperativas do Estado no setor de carnes. A Cooperativa de Cascavel (Coopavel) e a de Rolândia (Corol) já estudam a proposta. "As medidas visam fortalecer o setor no Estado e diminuir a dependência dos pecuaristas com os frigoríficos, em especial o Margem, que sozinho é responsável por toda a exportação de carne bovina do Estado e também responde por 40% de todo o abate realizado no Paraná", explicou. O Margem emprega 2,3 mil pessoas e mantém unidades em Maringá, Lupionópolis e Paranavaí, onde são industrializadas cerca de 720 mil das 1,8 milhão de cabeças batidas no Estado anualmente. "Vamos trabalhar para que os produtores ocupem espaço na industrialização e na comercialização da carne para que essa dependência excessiva diminua e o setor corra menos riscos. Como ocorreu com o setor do leite, que sequer foi afetado no Paraná após o fechamento da Parmalat", disse. O gerente da área técnica e econômica da Ocepar, Flávio Turra, participou da reunião representando o setor cooperativo. (Fonte: Ocepar e Estado do Paraná)