Paraná continua impedido de vender carne ao Peru

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O Paraná não está entre os Estados que podem vender carne ao Perú, que suspendeu parcialmente as restrições de importação de carne brasileira e subprodutos. Segundo informação da Secretaria de Relações Internacionais (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o governo do Peru liberou as importações de carnes bovinas e suínas oriundas dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia, Acre e dos municípios de Boca do Acre e Guajará, no Amazonas. As restrições peruanas estavam em vigor desde o dia 14 de outubro de 2005.

Restrições da China – A embaixada brasileira em Pequim informou ao Ministério da Agricultura que o governo chinês impôs restrições a toda carne brasileira de bovinos, suínos e ovinos. A medida foi publicada na página eletrônica do Departamento de Quarentena Animal e Vegetal do governo da China. Em dezembro de 2005, o Mapa já havia recebido a reclamação de um exportador brasileiro, cujos embarques de gelatina bovina haviam sido retidos pela China. De janeiro a dezembro de 2005, o Brasil exportou para aquele país quase US$ 86 milhões em carnes bovinas, de aves, suína e outras. Cerca de 92% do volume exportado é de frango in natura, produto excluído do embargo.

Rússia deve reiniciar compras - O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luís Carlos Guedes Pinto, acredeita na suspensão do embargo russo às importações de carnes das principais regiões produtoras brasileiras. Segundo ele, o diretor do Serviço de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Rússia, Sergei Dankvert, prometeu tomar, o mais rápido possível, uma decisão ao bloqueio comercial, decretado em razão dos focos de aftosa registrados no Mato Grosso do Sul e no Paraná no segundo semestre de 2005. Guedes se reuniu na última segunda-feira(23) em Moscou, com Dankvert. Durante o encontro, ele sugeriu à Rússia que mantivesse a decisão inicial, restringindo às importações de carnes apenas do MS e PR, enquanto não suspende totalmente o embargo. O secretário-executivo entregou ao governo russo documentos com informações adicionais sobre os focos de aftosa nos dois estados. Também ficou acertado que Brasil e Rússia estabelecerão um mecanismo permanente de consultas para evitar dúvidas sobre questões na área de sanidade.

Missão européia está no Paraná - A missão européia que encerrou na sexta-feira (27/01) a visita ao Estado de Mato Grosso do Sul, onde ocorreram 33 focos de febre aftosa e foram sacrificados cerca de 34 mil animais, está no Paraná, onde inicia suas visitas aos frigoríficos paranaenses por Maringá. A missão é composta por Antonio Rosinha (português), chefe do grupo, Stefano Nardelli (italiano), especialista em laboratório e pela epidemiologista alemã Waltraud Demel. Além dos europeus, participam da missão os técnicos do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Nilton Morais e Ivo Armando da Costa. Na semana passada os técnicos visitaram várias cidades do MS e percorreram parte da linha internacional na divisa entre Brasil e Paraguai.

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