OTIMISMO NA COCAMAR

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"Esse investimento é um passo a mais dos muitos que queremos dar nos próximos anos. Nunca tivemos resultados tão bons como os de agora?. Essa afirmação do presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, durante a inauguração das novas unidades industriais na última sexta-feira, em Maringá, mostra todo o otimismo de crescimento da cooperativa, que deve fechar o ano com um faturamento em torno de R$ 500 milhões, contra R$ 394 no ano passado. Foram inauguradas uma refinaria de óleos vegetais, um sistema de caldeiras multicombustível, um grande secador de cereais, além de uma subestação rebaixadora de energia, que exigiram investimentos totais de R$ 8,2 milhões. Com 5.600 cooperados, em diversos municípios do Noroeste, a Cocamar atua na produção de soja, milho, trigo, café, suco de laranja e algodão, entre outros. Exporta fios de seda, óleo de algodão, grãos e farelo de soja e café torrado e moído. As novas unidades industriais da cooperativa vão propiciar um novo crescimento em 2002, estimado em R$ 603 milhões. O presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, explicou que a nova refinadora amplia sua capacidade de processamento de 200 toneladas de óleo por dia para 420 toneladas. A nova unidade permite separar a produção de óleo de soja da linha de óleos especiais (canola, milho e girassol).

Expansão industrial- Em operação experimental desde setembro, a nova unidade pode processar 300 toneladas de óleo de soja por dia, enquanto a antiga passa para 120 toneladas/dia de óleos especiais. O complexo graneleiro de Maringá passou a contar com o maior secador de grãos do país, com capacidade para processar 250 toneladas de grãos por hora. As caldeiras passam a ser gerenciadas por um sistema informatizado e agora queimam tanto óleo mineral BPF, quanto energéticos disponíveis na região (lenha e bagaço de cana) o que vai depender das condições de oferta e custo de cada um desses itens. O parque industrial da Cocamar, que absorve 18% de toda a energia elétrica consumida em Maringá, foi dotado também de uma subestação própria para o rebaixamento da rede de alta tensão, o que exigiu um investimento de R$ 1,7 milhão. Com isso, houve redução da carga de 138 KV para 13,8 KV, permitindo um melhor gerenciamento do consumo, reduzindo o custo da tarifa em tarifa ficou 30%, tornando mais competitivo o parque para os novos investimentos. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, compareceu à solenidade, que contou com a presença do governador Jaime Lerner e inúmeras autoridades.

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