O PODER DE COMPRA DA AGRICULTURA MELHOROU?
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Para o economista e consultor da MB Associados Guilherme Dias, o poder de compra da agricultura nunca esteve tão favorável nos últimos anos. Citado pelo jornal Gazeta Mercantil de hoje, o economista diz que para um grupo de 19 produtos agrícolas (grãos, algodão, fumo, algumas frutas e tubérculos) o índice do poder de compra cresceu 4,1% até agosto sobre o mesmo mês de 2000. Para produtos que exigem uso intensivo de insumos importados (arroz, feijão, milho, soja, trigo e algodão), o índice do poder de compra este ano sobre 2000 foi negativo em 1,7%. A queda de preços pesou nesse grupo, no qual apenas a soja é forte na exportação. "Isso tudo mostra que a agricultura brasileira conseguiu progredir a ponto de funcionar como um importante aliado do governo para a consolidação da estabilidade. O setor tem garantido, nos últimos anos, boa parte da expansão econômica do País. Foi, aliás, pouco afetado pelo racionamento de energia.E tem contribuído para o balanço de pagamentos. Recorde-se que os últimos dois ou três anos, dependendo do produto, caracterizaram-se por um período de baixas cotações das commodities no mercado internacional."