Morte inexplicada de soja assusta produtores

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Cerca de 200 agrônomos, vinculados à assistência técnica pública e privada, estiveram reunidos na quarta-feira (27), na unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Londrina, para debater com os pesquisadores da Embrapa Soja as possíveis causas da ocorrência de morte de plantas de soja em determinadas regiões de São Paulo, Paraná e Paraguai. A região de Maringá, no norte do Paraná, é uma das mais atingidas pelo problema com 15% dos 150 mil hectares. “A situação é bastante preocupante, porque poderá reduzir a produtividade da soja. Em alguns casos isolados, na região de Maringá, os produtores fizeram três replantios e sem sucesso”, descreve o agrônomo Moacir Ferro, um dos técnicos presentes na reunião realizada na Embrapa.

Investigação - Os pesquisadores da Embrapa Soja pretendem instalar unidades de observação a campo, em parceria com a assistência técnica das várias regiões atingidas, para validar as informações e buscar soluções para evitar que o problema se repita nas próximas safras. “Esperamos contar com a colaboração da assistência técnica no levantameto dos dados de sua região para que a pesquisa possa planejar ações futuras, buscando diagnosticar e solucionar os problemas”, diz Domit. Inclusive, em dezembro, será lançado na página da Embrapa Soja na internet o Sistema de Alerta, onde serão disponibilizadas as informações técnicas sobre problemas emergenciais da cultura. “O objetivo é agilizar o repasse de informações que orientem a tomada de decisões da assistência técnica, além de abrir um canal de troca de informação permanente entre a extensão rural e a pesquisa na busca de soluções para os problemas que afetam a soja”, defende o pesquisador.

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