MILHO: Fórum Nacional movimenta Expodireto Cotrijal 2011

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Na tarde desta segunda-feira (14/03), foi realizada a terceira edição do Fórum Nacional do Milho, durante a programação da 12ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque/RS. O atual presidente da UBRABIO - União Brasileira do Biodiesel, Odacir Klein, abriu o evento. Representantes dos estados de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Bahia explanaram a respeito da produção e do mercado do milho.

Etanol - Clebi Renato Dias, diretor executivo da Coopercampos (SC) avaliou que o etanol mudou radicalmente o mercado internacional do milho. Para ele, o momento é de euforia diante do aumento do preço no mercado externo e da expectativa de uma boa safra. Dias destacou a importância do milho para Santa Catarina, pelo fato do estado concentrar muitas indústrias de carnes, sendo assim, um grande consumidor de ração.

 

Produção mundial - Em cinco anos, houve aumento de 100 milhões de toneladas na produção mundial de milho enquanto o consumo cresceu em 107 milhões de toneladas, afirmou Nelson Costa, superintendente adjunto da Organização das Cooperativas do Paraná - Ocepar. A demanda, segundo ele, também aumentou impulsionada, inclusive, pelo etanol. O crescimento do consumo de rações, puxado pela China, também contribuiu para a procura pelo milho. Costa destacou a tendência de redução da representatividade da primeira safra na produção e o aumento da participação da safrinha. Diante da alta nos preços do milho, Nelson Costa deixou um recado: "as indústrias de carne, principalmente de frango, não suportam preços acima de R$ 27,00 a saca".

 

Consumo interno - Carlos Henrique Fávaro, diretor administrativo da Aprosoja/MT, revela o objetivo de aumentar o consumo interno de milho no estado a partir da consolidação do mercado de carnes. Em uma região onde 98% da produção de milho é proveniente da safrinha, o grande problema ainda é a logística. Fávaro destaca o alto custo de transporte de grãos como um dos principais entraves.

 

Participação pequena - O diretor executivo da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia,Alex Rasia, relatou a pequena participação do milho baiano na produção brasileira - apenas 9%. A concorrência do produto do centro-oeste é apontada como um dos limitadores da produção local. Rasia aposta na aplicação de tecnologia para o incremento da produção local. (Agrolink)

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