Mercado agrícola - 18/09/2002
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Bolsa
de Chicago (18/09) |
||||
Centavos de dólar p/ bushel |
Soja |
Variação em pontos |
Milho |
Trigo |
Nov/02 |
572,00 |
-1 |
- |
- |
Dez/02 |
- |
- |
272,40 |
413,30 |
Mar/03 |
577,00 |
-0,2 |
279,20 |
412,60 |
Mai/03 |
575,20 |
-1 |
282,20 |
392,40 |
Jul/02 |
574,60 |
-1 |
281,60 |
363,60 |
Fonte:
CBOT (1 bushel de trigo/soja: 27,216kg; 1 bushel de milho: 25,40kg)
Elaboração: Getec
Câmbio
(18/09) |
||||||
|
Compra |
Venda |
Variação diária (%) |
|||
Dólar |
|
|
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|||
Euro |
|
|
|
|||
Dólar X Euro |
|
|
|
|||
Risco País (18/09) |
||||||
País |
Último |
Fechamento ant. |
Variação diária (%) |
|||
Brasil |
|
|
|
|||
Fonte:
CMA
Elaboração: Getec
Preço pago ao produtor no Paraná (18/09)
|
||||
R$ p/ saca de 60 kg |
Soja |
Milho |
Trigo (tipo1) |
Algodão (@) |
Noroeste |
38,50 |
15,30 |
30,00 |
- |
Oeste |
38,50 |
16,00 |
29,50 |
14,68 |
Centro-Sul |
38,50 |
15,50 |
28,00 |
- |
Fonte: Cooperativas do Paraná
Elaboração: Getec
Dólar
Condição das lavouras Norte-Americanas (16/09) |
||||||||
Cultura |
Muito Ruim |
Ruim |
Mediano |
Bom |
Excelente |
Somatório Bom+Excelente |
||
até 16/09 |
até 08/09 |
mesmo período do ano anterior |
||||||
Soja |
11 |
17 |
28 |
35 |
9 |
44 |
45 |
55 |
Milho |
14 |
17 |
27 |
33 |
9 |
42 |
41 |
56 |
Algodão |
6 |
13 |
28 |
39 |
14 |
53 |
53 |
45 |
Fonte : USDA/NASS |
||||||||
Elaboração :GETEC |
Segundo
o USDA, até o dia 15 de setembro, 42% das lavouras de soja encontravam-se na
fase de amadurecimento e queda de folhas, o que mostra que o desenvolvimento
das lavouras está acelerado em relação ao ano passado, quando este número era
de 37% e um ponto acima da média dos últimos 5 anos para este período que é de
41% das lavouras na fase de amadurecimento e queda das folhas. Até a mesma
data, 9% da safra de milho já havia sido colhida, dentro da média dos últimos 5
anos. O tempo quente da última semana estimulou um rápido avanço no
desenvolvimento das plantações de soja.
Soja
Os
contratos futuros de soja fecharam o pregão de hoje praticamente inalterados.
Os contratos andaram tanto no lado positivo, influenciados por mais uma alta
dos contratos de trigo, quanto na baixa, influenciados pela proximidade da
colheita da safra norte-americana.
Sem
nenhuma novidade relevante, tanto compradores e vendedores preferiram ficar na
espera de novas notícias que possam interferir no mercado. A tendência para o
curto prazo é de uma correção dos preços, que se sustentam nas fortes altas nos
preços trigo.
Os sojicultores brasileiros devem começar a
preparar-se para a hipótese de volatilidades acentuadas em novembro, dezembro e
janeiro próximos. De um lado, os baixistas tentarão impor o argumento da
inusitada expansão de área plantada na América do Sul; e de outro, confirmada a
continuidade da firme demanda internacional e sempre acenando com a exigüidade
dos estoques mundiais, os altistas poderão atuar eficientemente na ponta
compradora sempre que o mercado climático no Brasil e na Argentina o permitir,
ao longo dos três meses críticos para as lavouras do Mercosul.
A Companhia Brasileira de Logística-CBL, que possui
um terminal no Porto de Paranaguá, assina nesta quarta-feira (18), em Curitiba,
o contrato de adesão com a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BMF) para ser uma
das bases para o recebimento da soja negociada na instituição. Com o contrato
da CBL, Paranaguá também passará a servir como base de negociação do produto. A
CBL é o primeiro dos sete terminais privados a fechar o contrato com a BMF.
Milho
O mercado de milho, tanto o futuro quanto à vista,
continuam com os preços firmes em diferentes praças no país. No mercado de
lotes, a tendência é de que os preços subam no curto prazo, pois o mês de atual
é de entressafra com o final da 2º colheita do cereal (safrinha). Também o mercado
internacional comprador dá sustentação aos preços, assim como a valorização do
dólar, que favorece as exportações.
Assim, os vendedores, mais capitalizados que em
safras passados, procuram segurar o produto na expectativa de um aumento dos
preços, com os compradores procurando adquirir o que está armazenado na forma
de estoque. A conjunção de forte demanda, com pequena disponibilidade interna e
expectativa de uma safra reduzida para o próximo ano projetam ótimos preços
para os produtores, como já pode-se verificar nos preços dos contratos futuros
da BM&F.
Fechamento dos contratos futuros de milho na
BM&F (17/09)
Mercadoria |
Vcto |
Preço de |
Preço de |
Variação |
CNI - Milho |
SET2 |
19,40 |
19,40 |
0,00 |
|
NOV2 |
20,65 |
20,84 |
0,19 |
|
JAN3 |
20,50 |
20,60 |
0,10 |
|
MAR3 |
18,90 |
19,20 |
0,30 |
|
MAI3 |
18,90 |
19,10 |
0,20 |
Fonte: BM&F
Trigo
Conforme dados da Secretaria de Agricultura da
Argentina, o país exportou 354.907
toneladas de trigo em julho, o que representa um declínio de 47,8% em relação
às 680.228 toneladas vendidas no mesmo mês do ano passado. Mesmo com o declínio
das vendas relativas a julho, a Argentina exportou 7,19 milhões de toneladas de
trigo durante os sete primeiros meses de 2002,
um aumento 0,7% em relação às 7,14 milhões de toneladas embarcadas no
mesmo período de 2001. O Brasil foi o principal destino do trigo da Argentina
mês de julho, tendo adquirido 341.957 toneladas.
Café
Preços
futuros
Fonte: BM&F
Não houve interesse pelos contratos de opção de
venda de café ofertados pela Conab no leilão de hoje. Dos 7.000 contratos
ofertados, apenas 3 foram negociados no estado do Paraná. O resultado do leilão
é animador para os produtores, já que mostra que existe uma forte expectativa
no mercado de que os preços do grão se sustentaram para o próximo ano, sendo
portanto, desnecessário garantir um preço mínimo através de contratos de opção.
Os preços do café no mercado interno brasileiro iniciaram uma reação sustentada
por dois pilares: o bom desempenho das exportações conjugado à alta das
cotações internacionais, e também a redução da oferta interna No mercado
exportador, o Brasil fechou o mês de agosto com volume de 2,5 milhões de sacas
embarcadas, aumento de 19% em relação ao mesmo período no ano passado