LEITE: Câmara discute os cenários da cadeia leiteira

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A conjuntura nacional e internacional do leite, sanidade, rastreabilidade e certificação na origem foram alguns dos assuntos em discussão na Câmara Setorial do Leite da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, durante reunião realizada na sexta-feira (21/09), em Curitiba. Participaram pelo Sistema Ocepar/Sescoop-PR, o assessor de diretoria, Wilson Thiesen, e o gerente Técnico e Econômico, Flávio Turra. "O objetivo da Seab foi reunir as entidades ligadas ao setor produtivo para discutir um plano de trabalho dentro de uma visão de parcerias público-privada", afirma Thiesen. Segundo o assessor, o setor leiteiro é importante para o estado, tanto do ponto de vista social quanto econômico, portanto é necessário que se articule e discuta em conjunto os principais problemas e também as soluções para a cadeia produtiva.

Tendências - Durante a reunião, o consultor Marcelo Carvalho, da Milk Point e Agri Point, ressaltou que as tendências para a cadeia produtiva de leite são positivas, em função de fatores como o aumento do consumo mundial, alavancado pela elevação na renda em países como Índia e China.  De acordo com o consultor, enquanto a produção mundial aumentou 12 bilhões de litros em 2006, a China e a Índia, registraram, juntas, um aumento de consumo de 8 bilhões de litros de leite no mesmo período. Na Europa, o consumo aumentou 2 bilhões de litros no ano passado.

Brasil - Em relação ao Brasil, Carvalho afirmou que uma das preocupações está relacionada à capacidade de exportação da indústria nacional, já que haverá necessidade de industrialização e de exportação para manutenção do preço para o produtor. Atualmente, o potencial de exportação nacional é de 10 mil toneladas de leite em pó ao mês.

Produção paranaense - No Paraná, segundo Arnaldo Bandeira, diretor Presidente da Emater, um fator que chama a atenção é a migração da produção da região Norte para o Oeste e Sudeste do estado. Juntas, estas duas regiões já respondem por 45% da produção. As regiões Centro Oriental (Castro) e Centro Sul respondem, respectivamente, por 15% e 7% da produção.

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