LÁCTEOS: Cadeia do leite é a maior empregadora do setor privado

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Atividades relacionadas ao leite, como produção, industrialização e transporte, são responsáveis pelo maior número de empregados do setor privado no Brasil. Essa é a conclusão do levantamento feito pela Associação Brasileira dos Produtores de Leite, a Leite Brasil, que contabilizou quase 4 milhões de trabalhadores nas diferentes etapas da cadeia produtiva do leite em 2010. A produção responde por grande parte deste contingente, com um total de 3,8 milhões de trabalhadores distribuídos em aproximadamente 1,2 mil propriedades leiteiras. Já os segmentos de industrialização e transporte da cadeia do leite contribuem com 150 mil postos de trabalho, gerados nos mais de 2 mil laticínios inspecionados pelos órgãos oficiais.

Empregabilidade - Estes números colocam o segmento em primeiro lugar no ranking de empregabilidade do setor privado no Brasil, com 45% e 50% de trabalhadores a mais do que os dois setores seguintes, construção civil e têxtil, respectivamente. Segundo Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, o aquecimento do mercado de leite no País, que cresceu a uma taxa média de 4,4% ao ano nos últimos 8 anos, deverá trazer o aumento do número de trabalhadores especializados no setor. "Devemos continuar crescendo. Mas é preciso investir para não sermos surpreendidos pela falta mão de obra qualificada", completa Rubez.

 

Mercado de leite - O bom momento vivido pelo mercado de leite brasileiro é comprovado por números.  As fazendas nacionais produziram 30,6 bilhões de litros de leite em 2010. Este número é 5% superior a 2009, quando foram 29,1 bilhões de litros. Com isso, Brasil atingiu a 6ª posição no ranking dos maiores produtores do mundo. Dentre as propriedades leiteiras, 88,3% são compostas por pequenos produtores (responsáveis por até 100 litros por dia), que representam 18,9% da produção total de leite do país. "Apesar do crescimento constante ao longo dos últimos anos é fundamental que os produtores de leite invistam no aumento da capacidade produtiva. Do contrário, podemos perder mercado para países concorrentes, como Argentina, Nova Zelândia e Austrália", conclui Rubez. (Assessoria de Imprensa Leite Brasil)

 

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