INOVAÇÃO II: Quinto colocado no ranking, estado pode ganhar posições

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O gerente do Senai Centro Internacional de Inovação, Filipe Cassapo, disse que o paradoxo que vive o Paraná – que ainda não tem uma lei específica para o setor mesmo dentro da região com maior número de empresas que desenvolvem inovação – é uma grande oportunidade. “É um desafio. Chegou o momento de incentivar esses empreendedores.” Na avaliação dele, com a lei, o Paraná pode ficar em segundo ou terceiro lugar no ranking de inovação do Brasil em dois anos. Atualmente, está em quinto.

Desafio - Para ele, aumentar a capacidade de produção, mas com diferencial, é o desafio e a síntese do que significa inovação. De acordo com Cassapo, a lei de inovação do Paraná chega com este objetivo. “Buscar o desenvolvimento com sustentabilidade exige que as organizações inovem. É a chave do desenvolvimento econômico de uma nação”, explicou.

Necessária - Na avaliação de Cassapo, para chegar a esse desenvolvimento, a lei é extremamente necessária. Ele destacou também a subvenção como ponto importante, que acaba envolvendo o estado no risco que as empresas sempre tiveram ao investir em inovação, e a liberdade do pesquisador. “A Coreia do Sul tem três quartos de seus pesquisadores dentro das empresas. O Brasil tem apenas um terço”, exemplificou.

Coreia - Essa estratégia fez com que a Coreia chegasse em 2010, segundo Cassapo, a 26 mil patentes registradas no Departamento de Patentes dos Estados Unidos enquanto o Brasil atingiu a marca de apenas 568 naquele ano. “Nós não conseguimos converter essa ciência em negócio”, explicou. (Gazeta do Povo)

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