FUTURO 10 PARANÁ: Fórum se mobiliza para fazer de 2013 o ano da inovação no Estado
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As 16 entidades que integram o Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, entre elas a Ocepar, estão mobilizadas para fazer de 2013 o ano da inovação no Estado. A ideia é despertar a atenção da sociedade e estreitar a parceria entre a iniciativa privada e o poder público visando avançar nesse tema. “A inovação é a chave para o desenvolvimento econômico, justo e sustentável”, afirma o gerente de inovação da Fiep, Filipe Cassapo. Num primeiro momento, o Fórum atuou no sentido de acelerar a aprovação da Lei de Inovação do Paraná, ocorrida no dia 24 de setembro e, na sequência, propôs o desafio ao governo para que a legislação fosse regulamentada até o final desse ano.
Fase final - De acordo com o secretário da Ciência e Tecnologia, Alípio Leal, o processo de regulamentação está em fase final. “A proposta já está tramitando na Casa Civil e nós teremos uma definição sobre o assunto ainda nesse mês. Portanto, iremos começar 2013 com a lei de inovação que é o nosso grande instrumento e vai dar sustentação a todas essas ações que estão sendo discutidas no Estado do Paraná”, afirmou Leal na manhã desta segunda-feira (17/12), ao participar de uma reunião ocorrida na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba.
Reitores - Foi o segundo evento organizado pelo Fórum Permanente Futuro 10 com a presença de reitores e demais representantes de instituições de ensino superior para tratar de inovação. O primeiro aconteceu na semana passada, no dia 5 de dezembro. Nesta segunda, os membros da academia e profissionais das demais entidades que compõem o Fórum apresentaram suas estratégias de atuação nessa área. “Queremos juntar esforços, buscar sinergia entre as universidades, entidades e governo e fazer de 2013 o ano da Inovação no Paraná”, disse Filipe Cassapo.
Mote – O secretário Alípio Leal foi bastante receptivo à proposta. “A inovação é o grande mote para que nós possamos caminhar no sentido de promover efetivamente um grande desenvolvimento no Estado do Paraná. Trata-se de uma questão global, ou seja, a inovação é fundamental. Tivemos a era da informação e agora estamos na era do conhecimento. E a inovação é conhecimento aplicado, promovendo transformações na sociedade com a geração de novos produtos, processos e serviços”, afirmou.
Plano – Ainda de acordo com Leal, o governo pretende construir uma estratégia de ação em parceria com a sociedade. “Nós temos que ter um máster plano, uma convergência de interesses para que possamos melhorar a qualidade dos investimentos. O Paraná investe 2% de sua receita em Ciência, Tecnologia e Inovação. Portanto, para que possamos fazer investimentos que possam trazer resultados mais efetivos dentro dessa ideia de desenvolvimento, nós precisamos ter um bom entendimento, construir um projeto com a sociedade organizada porque naturalmente o governo faz a sua parte, mas os governos mudam e o mesmo ocorre com reitores, prefeitos, presidentes de federações e demais entidades da sociedade organizada civil. Dessa forma, nós precisamos de um plano que permaneça apesar das mudanças das pessoas. É um trabalho que também pode ser alterado mas é importante que seja algo apropriado pela sociedade. Assim, deixa de ser um projeto de governo e se tornará uma política pública com uma governança compartilhada com a sociedade”, completou.