FÓRUM II: Intercooperação com ramo crédito também fez parte da programação
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Que soluções financeiras disponíveis nas cooperativas de crédito podem beneficiar as cooperativas paranaenses de transporte? Profissionais do Sicredi, Sicoob, Ailos e Cresol participaram do Fórum de Dirigentes das Cooperativas do Ramo Transporte, ocorrido virtualmente na tarde desta terça-feira (26/10), para apresentar as opções de produtos e serviços oferecidas pelo sistema cooperativo de crédito. Estiveram presentes Adilson Felix de Sá, diretor de Desenvolvimento do Sicredi; Jacson Correa de Melo, gerente de Negócios da Transpocredi, do Sistema Ailos; Luciano Damaren, gerente executivo do Sicoob Unicoob; e Marcelo Daniel, assessor de Negócios da Cresol. Todos demonstraram receptividade em trabalhar junto com as cooperativas de transporte.
Intercooperação - O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, lembrou que um dos projetos do Plano Paraná Cooperativo 200 (PRC200), o planejamento estratégico do cooperativismo paranaense, refere-se exatamente à intercooperação. “Em particular, o sétimo projeto do PRC200 trata da relação entre ramos de cooperativas. Nós queremos estimular as ações dentro dos ramos e a aliança entre as cooperativas. Obviamente o crédito tem possibilidade de apoiar o ramo transporte em sua estratégia financeira, em tudo o que for necessário. Hoje nós temos um sistema financeiro próprio para as cooperativas, que facilita muito a nossa vida. Então, vamos estreitar essa relação, mesmo na hora dos investimentos. As cooperativas de crédito podem ser a ponte entre o ramo transporte e o crédito nos programas estabelecidos pelo governo”, ressaltou.
Financiamento - O coordenador estadual do ramo transporte no Paraná, Marcos Antônio Trintinalha, propôs aos representantes das cooperativas de crédito que estudassem a possibilidade de disponibilizar uma linha de crédito, com taxas atrativas, que pudesse ser utilizada para a renovação e manutenção da frota de veículos das cooperativas de transporte. “Vocês poderiam pensar em algo estruturado e diferenciado. Nós nos colocamos à disposição para trabalharmos nisso”, disse. O coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, João Gogola Neto, lembrou ainda de uma outra necessidade do ramo: recursos para capital de giro. “Num primeiro momento, poderíamos construir algo específico porque o segmento está em crescimento e necessita de uma frota mais adequada. Também seria uma aproximação perfeita entre os três ramos: transporte, crédito e agropecuário”, afirmou, lembrando que as cooperativas do ramo transporte atuam em parceria com as do ramo agropecuário na movimentação de grãos.
Legislação - No Fórum, Gogola também prestou esclarecimentos sobre a Lei 14.206, que institui o Documento Eletrônico de Transporte (DTe), e a Lei 14.229/21, que aumenta de 10% para 12,5% a tolerância para o excesso de peso por eixo de ônibus de passageiros e de caminhões de carga, sem aplicação de penalidades.