FÓRUM DOS PRESIDENTES IV: Dirigentes falam sobre a importância de ações integradas

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No Fórum dos Presidentes das Cooperativas, os dirigentes destacaram a importância de ações de integração no setor. Abaixo, os depoimentos:

"Eu acho que se a gente conseguir maior integração entre as cooperativas, nós vamos ter uma maior participação na área de ação porque, onde as cooperativas são fracas, as concorrentes, cerealistas e firmas de insumos, crescem muito. Sem capital de giro, não podem oferecer um serviço melhor, assim perdem terreno realmente. Então, as concorrentes ficam mais fortes que as cooperativas.  Por isso é bom estabelecer parcerias entre as cooperativas, manter essas conversas para todas se especializarem cada vez mais e, dessa forma,  poder tomar uma parte maior na fatia do mercado para a região onde atua", José Aroldo Galassini, presidente da Coamo.

"A integração entre as cooperativas é um ponto muito importante que nós presidentes das cooperativas temos que analisar porque, no momento que nós pregamos o cooperativismo entre os nossos associados, nós temos que ter isso entre nós, cooperativas. Então, é muito importante que as cooperativas se unam para que cada vez mais se fortaleçam e apresentem uma imagem sólida do cooperativismo aos seus associados para que passem mais confiabilidade aos nossos associados", Claudinei Angelin - Sicredi Paranapanema

"A integração entre as cooperativas é uma forma de fortalecer uma ação que tem os mesmos princípios, fundamentos e ideologia, especialmente, quando se fala em ramos do cooperativismo. Os diversos ramos conseguem interagir e se fortalecer, tanto na área de produção, agroindústria, crédito, saúde, como transporte. A integração é vital, tem uma base comum. Você cria sinergias naquilo que é possível e há ainda algumas limitações, mas a construção é importante", Manfred Alfonso Dasnebrock, Central Sicredi PR/SC

"A integração entre as cooperativas na realidade sempre existiu. Mas eu imagino que cada vez mais vai haver uma necessidade, até uma pressão de mercado, para que as cooperativas se integrem verticalmente na área de operações e de agroindústrias pois o mercado onde nós atuamos está cada vez mais se concentrando e se nós das cooperativas não nos concentrarmos também com os nossos produtos, nós vamos ser muito dependentes desse mercado. Então, há uma necessidade que as cooperativas estão sentindo e eu acredito que o momento é bastante maduro para que isso aconteça", Frans Borg, presidente da Castrolanda

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