Fórum dos Presidentes discute perspectivas do agronegócio
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Crédito escasso - Mendonça de Barros, o primeiro a falar, alertou sobre a previsão de um ano difícil para o Brasil. Disse, que o crédito ficará ainda mais escasso e que o País terá dificuldade em crescer. Apesar das expectativas não muito animadoras, ele também explicou, conforme suas análises, que setores como a agroindústria e a exploração mineral devem ficar menos suscetíveis ao comportamento da economia. De acordo com Mendonça de Barros, são segmentos que possuem muito mercado internacional devendo, inclusive, darem um certo equilíbrio à economia brasileira.
Experiência da Sadia - Luiz Roberto Furlan, da Sadia, falou da experiência de sua empresa, mostrando realmente que o agronegócio deve caminhar à margem desse processo de retração. Furlan explicou que, como qualquer outra atividade produtiva, o agronegócio também sofre com a instabilidade econômica mundial, mas que no caso brasileiro existe um diferencial, que é a capacidade de produção do País. Ele também aposta no mercado que pode ser aberto pela Alca, desde que o Brasil consiga negociar vantagens que compensem essa parceria, não ficando à mercê dos interesses e subsídios americanos.
Avaliação – Para o presidente do Sistema Ocepar/Sescoop-PR, João Paulo Koslovski, o Fórum foi bastante produtivo, uma vez que o tema em debate é do maior interesse das cooperativas. De acordo com João Paulo, ouvir e questionar sobre as perspectivas do agronegócio é de importância fundamental para o sistema, que vive um momento onde a preocupação é a busca de novos mercados. As cooperativas estão se preparando para exportar cada vez mais, aprimorando seus processos de industrialização e de relação com parceiros internacionais, disse João Paulo, entendendo que o Fórum foi uma oportunidade de troca de experiências e também de análise e preparação para o que vem por aí, com um novo governo.