Fome Zero: Cooperativas aceitam desafio do ministro Roberto Rodrigues
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Participação e oportunidade - Ontem, em entrevista ao jornal Correio Braziliense, o mais importante de Brasília, que estampou como manchete "Cooperativas iniciam a distribuição de comida para o Programa Fome Zero", o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, afirmou que as 1.600 cooperativas agropecuárias enviarão um caminhão de comida cada uma para o programa que será coordenado pelo ministro José Graziano. Freitas lembrou que a proposta do presidente Lula de terminar com a exclusão social deve ser vista como meta prioritária também das cooperativas porque isso ainda significará o crescimento do mercado consumidor e conseqüentemente novas oportunidades para o setor.
Etapas - O projeto da OCB prevê três etapas, explicou Freitas. Em primeiro lugar haverá a distribuição imediata de alimentos para as populações carentes que serão visitadas pela caravana de Lula a partir de sexta-feira, dia 10. O presidente e ministros vão visitar cidades do Nordeste e do Vale do Jequitinhonha, uma das mais pobres de Minas Gerais. Para essa ocasião, o presidente da OCB pretende que sejam enviados de 10 a 15 caminhões com alimentos.
Ramos - A segunda etapa do projeto da OCB prevê a participação de todas as cooperativas do ramo agropecuário na distribuição de comida e também de cooperativas de outros ramos, como o de Transporte, que pode ajudar na logística ajudando a levar os alimentos, e do Ramo Educacional, que poderá dar sua contribuição preparando uma cartilha que auxilie as populações beneficiadas sobre formas de melhor aproveitamento dos alimentos recebidos.
Capacitação - "As cooperativas educacionais ficarão responsáveis por promover programas de capacitação profissional e tecnológica nas comunidades assistidas. As do setor de Saúde darão assistência médico-hospitalar aos beneficiados pelas doações. As cooperativas de crédito, por sua vez, desenvolverão projetos de financiamento para pequenos negócios a fim de estimular a geração de renda nas regiões atendidas", disse o presidente da OCB ao Correio Braziliense.
Atividade permanente - Por fim a OCB pretende tornar o trabalho de responsabilidade social uma atividade permanente dentro de cada cooperativa e para tanto vai sugerir a criação de departamentos específicos, voltados para atender ao 7º Princípio do Cooperativismo que prevê o envolvimento e a preocupação da cooperativa com a comunidade onde está inserida. O presidente da instituição lembrou que a questão da responsabilidade social, usada à exaustão por empresas atualmente, não é simplesmente uma estratégia de marketing para o sistema cooperativista porque ela está no DNA de cada cooperativa. (Fonte: OCB)
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