EXTENSÃO RURAL: Emater contrata consultoria para mudar modelo de gestão

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O Instituto Emater, órgão vinculado à Secretaria estadual da Agricultura, contratou uma consultoria externa, o Instituto Publix, de Brasília (DF), que vai desenvolver um novo modelo de gestão para resultados que vai compatibilizar as novas atribuições na prestação de assistência técnica aos agricultores familiares e na execução de programas e políticas públicas, com a reestruturação administrativa e de pessoal. O objetivo é preparar a Instituição para os novos desafios da agropecuária estadual.

Cronograma de trabalho - A empresa de consultoria apresentou à diretoria do Emater um cronograma de trabalho que começa agora e vai até julho de 2013. De acordo com Gilberto Porto, diretor do Instituto Publix, está sendo proposto um modelo de gestão e a atualização do planejamento estratégico da empresa, capaz de suportar as necessidades organizacionais para os próximos seis anos. A consultoria do Instituto já prestou consultorias em vários estados e municípios brasileiros, que mudaram a gestão administrativa e com isso melhoraram seus desempenhos.

Atividades - Ao longo do primeiro semestre de 2013 serão realizados encontros, workshops, treinamentos de pessoal para que estejam preparados a assumir as novas funções e responsabilidades. O modelo de gestão propõe a entrega de mais resultados às sociedades com os recursos disponíveis.

Novos cenários - Segundo o diretor-presidente do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann, a empresa deve se adaptar aos novos cenários da agropecuária e discutir sua função diante de novos desafios. “Logo teremos a Lei Estadual de Ater (assistência técnica e extensão rural) que nos impõe um novo papel, temos um contingente considerável de funcionários que vão se aposentar, a renovação do quadro de pessoal já foi anunciada pelo governador Beto Richa, e com isto a adequação do modelo de gestão é fundamental para que possamos dar conta do que a sociedade espera da Instituição”, afirmou.

Funções - A Lei de Ater impõe novas funções à empresa, como gestora técnica da assistência técnica oficial e executora de políticas públicas, o que muda radicalmente a forma de atendimento do extensionista. Segundo Niederheitmann, outras entidades estão atuando na extensão rural como cooperativas, Ongs e entidades estatais. “Sabemos que há trabalho para as todas as organizações, mas precisamos ter bem claro de que forma nos situamos, como devemos nos posicionar e como fazer parcerias, mantendo nosso foco e identidade como órgão de governo”, disse.

Mapeamento - O trabalho de consultoria vai auxiliar no mapeamento de papéis e responsabilidades e como o trabalho deve ser compartilhado com as entidades parceiras e os municípios. (AEN)

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