Estradas ruins oneram transporte da safra

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A estradas do Paraná ainda estão numa situação melhor, quando comparadas à outros estados. Pesquisa recente divulgada pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) constatou que as rodovias pedagiadas que integram o Anel de Integração apresentam ''ótimas condições de trafegabilidade durante todo o ano''. A pesquisa traçou um mapeamento da situação das principais rodovias responsáveis pelo escoamento da safra agrícola. No Paraná, a preocupação apresentada pela pesquisa é com as rodovias estaduais, por onde trafega a produção que vai desaguar nas rodovias do Anel de Integração. O levantamento constatou a precariedade dessas estradas que retardam e oneram o transporte da safra. O governo do Estado já anunciou investimentos de R$ 800 milhões para recuperação de mais de quatro mil quilômetros de rodovias estaduais, nos próximos dois anos.

BR-153 - O gerente do departamento econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra, concorda que no Paraná a situação das estradas é menos ruim, quando se avalia a situação do País. A pesquisa nacional constatou um elevado nível de comprometimento, sendo que 74,7% das estradas apresentaram algum grau de imperfeição (36,4% deficientes, 23,7% ruins e 14,6% péssimos). Turra lembrou, no entanto, a necessidade urgente de pavimentação da BR-153, rodovia federal conhecida como Transbrasiliana, importante para o escoamento da safra entre a região Norte e Sul do Estado, além de fazer a ligação com os estados de São Paulo e Santa Catarina. O traçado da rodovia entre Ibaiti e Irati, não é asfaltado. No trecho que liga Ibaiti a Santo Antonio da Platina e Jaguariaíva (PR-090), está com a pavimentação deteriorada. Outro trecho preocupante, liga Curitiba a Adrianópolis (BR-476), cuja obra de pavimentação está interrompida por falta de recursos.

Modais - Turra salientou que não são apenas as estradas que precisam de investimentos. Lembrou a necessidade de duplicação da ferrovia nos trechos Guarapuava a Ponta Grossa e de Curitiba a Paranaguá, para eliminar os gargalos no escoamento da produção por esse modal. Destacou ainda a falta de investimentos no transporte de cabotagem, necessário para o escoamento da produção agrícola da região Sul para as regiões Norte e Nordeste. (Fonte: Folha de Londrina)

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