EMBALAGENS: INPEVE ESCLARECE DÚVIDAS EM LONDRINA
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Na última quarta-feira (13), aconteceu em Londrina, uma reunião entre o presidente do Inpeve - Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, João César Rando, representantes de cooperativas do norte e da Suderhsa. Na oportunidade, Rando anunciou que a instituição irá retirar as embalagens vazias tanto de centrais que efetuem redução de volume quanto de postos que não realizem este processo. Segundo o engenheiro agrônomo, Sandro Back, da gerência técnica e econômica da Ocepar e que acompanhou o encontro, "esta informação foi bem recebida pelas associações de revendas presentes, já que boa parte delas optou por não instalar prensas e trituradores em seus postos de recebimento devendo, portanto, entregar as embalagens ao Inpeve no estado em que foram recebidas dos agricultores", frisou. Rando também disse que instituto "não irá transportar ar" e que as embalagens não prensadas, coletadas nos postos, deverão ser enviadas para centrais de redução de volume instaladas no estado antes de serem conduzidas ao seu destino final que poderá ser a reciclagem ou incineração.
Treinamento - Nesta mesma reunião em Londrina, o representante da Suderhsa, informou da criação de um programa de treinamento para os técnicos que irão operar postos e centrais no estado. Este treinamento, que será realizado por ela mesma, acontecerá entre os dias 15 de abril a 15 de maio, terá várias turmas e é essencial para o credenciamento dos técnicos. Vale lembrar que nenhum posto ou central poderá obter a licença de operação junto ao IAP se não apresentar técnicos credenciados.
Na frente - Entre todos os estados brasileiros, o Paraná é o que possui o maior número de centrais de recebimento de embalagens vazias. Segundo o Inpeve, atualmente existem 45 centrais de armazenamento de embalagens no Brasil. Destas, 15 encontram-se no Paraná e as restantes espalhadas por todo o território nacional. Até abril de 2002 este número deverá crescer para 75 unidades no Brasil e em outubro de 2002 deverão estar em operação 92 unidades. Segundo estudo de logística encomendado por aquela entidade, o número ideal de centrais seria de 250 a 300, número que deverá ser atingido até 2006.