COOPERTRADIÇÃO: Cultivares de feijão são apresentadas em dia de campo
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O Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), a Associação dos Engenheiros Agrônomos de Pato Branco (AEAPB) e a Coopertradição promoveram, no dia 26 de abril, uma tarde de palestras sobre as cultivares de feijão adaptadas para a região sudoeste do Paraná. A tarde consistiu de duas palestras, uma com o pesquisador da área de solos do Iapar, Cezar Francisco Araujo Junior, e outra com a pesquisadora da área melhoramento genético de plantas do Iapar, Vânia Moda Cirino, além da apresentação das cultivares a campo, na área experimental do Instituto.
Informações - De acordo com o técnico de fusão do Iapar, José Milton Sanguanini, o evento objetivou informar os participantes sobre as várias cultivares de feijão desenvolvidas pelo instituto. “Como o feijão sempre foi uma grande alternativa para o produtor, oportunizamos aos participantes o contato direto com os pesquisadores, para que eles conhecessem as várias alternativas de cultivares pesquisadas e oferecidas pelo Iapar”, salientou.
Maior produtor nacional - Vânia destacou que o Paraná constitui o maior produtor de feijão nacional, resultando em uma produção que se aproxima de 700 a 800 mil toneladas, divididas nos grupos comerciais, preto e carioca. “Além de ser o maior produtor de feijão do Brasil, o Paraná é também o maio produtor de feijão preto. Essa produção é em virtude da demanda do mercado, da tradição de cultivar esse grupo comercial e da facilidade, porque o produtor consegue armazenar por mais tempo e o grão não mancha se houver chuva durante a colheita” destacou. Durante a abordagem teórica e a campo, foram apresentadas 14 cultivares de feijão adaptadas, sete do grupo comercial carioca e sete do grupo comercial preto.
Detalhes - “Detalhamos as características de cada cultivar para que o agricultor sempre faça a escolha correta de uma variedade para a sua lavoura. Por exemplo, existe cultivares mais resistentes a determinadas doenças, portanto o agricultor deve optar por essas cultivares, além de procurar por cultivares que apresentem excelente qualidade comercial de grãos e excelente qualidade culinária. O agricultor hoje deve pensar no bom desempenho agronômico das variedades levando em consideração a qualidade comercial do produto, que vai proporcionar a obtenção de altos rendimentos, um menor custo de produção e uma excelente qualidade de grão”, completou Vânia. (Imprensa Coopertradição)