COOPERMIBRA: Diretoria da Cooperativa visita obras da Frangobras
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A convite do vice-presidente Reinaldo Morais, diretores e conselheiros da Coopermibra - Cooperativa Mista Agropecuária do Brasil, visitaram na manhã de ontem as obras da Frangobras Indústria e Comércio de Carnes e Derivados. Localizada no Km 03 da BR 487 (Estrada Boiadeira), a industria será a maior do setor na região e seu funcionamento está previsto para o início do próximo ano. Antes de conhecerem o complexo industrial, os integrantes da comitiva da Coopermibra receberam de Morais e do gerente de fomento Leandro Benincá, uma série de informações sobre a Frangobras, que vão desde o apoio para o financiamento de modernos aviários para os produtores, até o produto final que terá grande parte de sua comercialização destinada ao mercado externo.
Capacidade de abate - Inicialmente a industria terá capacidade para abater 80 mil aves/dia. Entretanto, destaca Morais, essa capacidade será ampliada até o ano de 2009 para 160 mil aves/dia. Para suprir essa demanda produtores de toda região estão sendo incentivados a implantarem aviários em suas propriedades. "De nada adianta toda essa estrutura, se não tivermos o frango", afirmou Morais ressaltando aos diretores da Coopermibra que o produtor não precisa mais ter dúvidas em relação à indústria. "A Frangobras já é uma realidade. Não iríamos investir tanto assim para depois abandonarmos tudo", frisa.
Tradição - E a adesão dos agricultores tem correspondido com as expectativas. "Nossa meta para essa primeira fase era de 50 galpões. Já temos 76 encaminhados. Alguns em fase de aprovação e outros já em construção", comenta Benincá. Como a região não tem tradição na criação de frangos, para ajudar os produtores foi criado dentro do complexo industrial um Centro de Pesquisa e Treinamento onde os futuros criados e seus funcionários, vão aprender gratuitamente todas as técnicas que envolvem a criação das aves.
Qualidade - Devido a questões de sanidade, Morais e Benincá explicaram que todos os procedimentos adotados pela industria e também o processo de criação, vão atender padrões internacionais de qualidade. E, quanto mais os criadores atingirem esses padrões, melhor será a remuneração pelas aves. Em média eles estima o pagamento de R$ 0,32 por ave. Valor este que seria suficiente para manter os custos de produção e para pagar o financiamento do barracão e ainda para ter uma boa lucratividade. "Tudo vai depender do produtor", lembra Benincá.
"Realmente é um grande empreendimento que vai trazer muitos benefícios, principalmente na geração de empregos", afirmou o agricultor Genésio Henrique, membro do Conselho Fiscal da Coopermibra. Quando estiver operando em sua capacidade total a Frangobras deve gerar cerca de 1.000 empregos diretos.
Parceria - Ao final da visita, Morais agradeceu a presença dos diretores e conselheiros da Coopermibra, e manifestou o desejo da industria em manter uma parceria com a Cooperativa. "A Frangobras está de braços abertos para receber os agricultores associados a Coopermibra", disse. O sinal positivo dessa pareceria foi dado pelo diretor presidente da Coopermibra, Henning Baer. Segundo ele, o que estiver al alcance da Cooperativa certamente será feito. Participaram ainda da visita o diretor vice-presidente da Coopermibra, engenheiro agrônomo Valdomiro Bognar, o diretor secretário, Shigueru Nakashima, os conselheiros Dorneles Szary e Jair Húngaro, Nelson de Araújo Góis e Jair Wenneck, membros do Conselho Fiscal e o gerente da unidade da Coopermibra em Campo Mourão, José Carlos Martins. (Imprensa Coopermibra)