COOPERMIBRA: Agricultor deve ficar atento para evitar a ferrugem asiática

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Favorecida pelo clima úmido a ferrugem asiática deve mesmo se espalhar por lavouras de soja de todo Paraná. Depois do caso registrado em Engenheiro Beltrão na quinta-feira passada, a equipe de diagnose foliar do Projeto Olho Vivo, da Coopermibra localizou outro foco da doença, desta vez no município de Floresta. "A Ferrugem definitivamente chegou. E agora é hora do agricultor ficar atento. A cada dois ou três dias ele deve coletar amostras em sua lavoura e levar até uma das unidades da Coopermibra para fazer a análise foliar e saber se a soja está sendo atacada pela Ferrugem ou por outras doenças", orienta o engenheiro agrônomo e diretor vice-presidente da Coopermibra, Valdomiro Bognar. "Essa análise é gratuita", complementa.

 

Áreas afetadas - Além de Engenheiro Beltrão e Floresta, até a tarde da última quinta-feira (20/12) o Consórcio Nacional Antiferrugem tinha confirmado focos de ferrugem em Cascavel, Mamborê, Luiziana, Tuneiras do Oeste, Arapongas, Londrina, Quedas do Iguaçu, Campo Mourão e Castro. 

 

Chuvas facilitam proliferação - De acordo com a pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy, historicamente dezembro e janeiro são os meses com o maior número de relatos de ferrugem. Os motivos para isso são o aumento das chuvas que facilitam a proliferação da doença e também porque nesse período a soja está no seu estádio mais favorável para a infecção, que é o de florescimento. Por esse motivo, assim como Bognar, ela aconselha os produtores a redobrarem a atenção no monitoramento das lavouras. "É importante realizar, no mínimo,  duas vistorias por semana. Em caso de dúvidas, as folhas coletadas devem ser enviadas para os laboratórios para análise da presença ou não do fungo em suas lavouras", explica. (Coopermibra)

Conteúdos Relacionados