COOPERATIVAS SE DESTACAM ENTRE AS MAIORES E MELHORES

A presença de sete cooperativas entre as dez maiores empresas localizadas no interior do Paraná, segundo a revista Exame, edição Maiores e Melhores, ?é uma demonstração de que o Cooperativismo está crescendo de forma organizada, com profissionalismo e eficiente gestão empresarial. O Cooperativismo é um instrumento que pode continuar propiciando melhores condições de vida aos seus cooperados através da agregação das economias individuais de mais cem mil cooperados que fazem parte das cooperativas agropecuárias?, frisou João Paulo Koslovski. O presidente da Ocepar não se surpreendeu com o fato das cooperativas serem as maiores empresas no interior. ?Sempre temos afirmado que nossas cooperativas são empresas genuinamente paranaenses, formadas por agricultores, e que têm dado importante contribuição para interiorizar a economia.? Koslovski lembrou que além de serem fortes economicamente, as cooperativas têm características fortemente sociais e que ?vem proporcionando geração de empregos, distribuição de renda e contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento do Estado e de sua população?.

Maiores e Melhores, segundo a Revista Exame

(*) Cooperativas

Coamo e Renault, as maiores - Estudo realizado pela revista apontou a montadora francesa Renault, instalada em São José dos Pinhais desde 1998, e a cooperativa paranaense Coamo, fundada em 1970 em Campo Mourão, como as duas maiores empresas privadas do Paraná. A Coamo é a maior empresa do interior do Estado e a maior entre as empresas de capital nacional. A cooperativa ficou na 88ª posição entre as 500 maiores empresas privadas do País, por vendas, acumulando um total de US$ 695 milhões. A Renault ficou em 61º lugar no ranking, com vendas de US$ 909 milhões. A Copel, que liderava a lista nos últimos anos, foi dividida em cinco empresas e caiu para o terceiro posto. ''A Coamo não tem apenas tamanho. Ela também se destaca em rentabilidade. Com um retorno de 11,8% obteve o segundo lugar nesse indicador entre todas as empresas paranaenses'', ressalta a revista, que avaliou as empresas por diversos índices, como liderança no mercado, crescimento das vendas, rentabilidade do patrimônio, liquidez corrente, investimento no imobilizado, entre outros.

Cooperavale, destaque em vendas - Segundo a revista, a empresa com maior crescimento de vendas do Estado em 2001 foi a Global Telecom, seguida da Inepar e da Coopervale. No quesito rentabilidade, os três primeiros lugares ficaram com Sanepar, Coamo e Coopervale. Em liquidez corrente, se destacaram C.R. Almeida e, novamente, Coamo e Coopervale. Já no item investimento no imobilizado, as primeiras colocações foram para Renault, Kraft Lacta e Global Telecom. Entre as 100 maiores empresas do Sul do País no ranking de Exame, apenas a Renault (8º lugar) está entre as 10 primeiras. A Coamo ficou em 12º e a Copel Distribuição em 13º. A Copel também ocupou o 14º e o 63º lugar. Depois da Coamo, a maior empresa do interior do Paraná é a Milênia, de Londrina, com a 48 posição. Depois vêm a Coopervale, de Palotina (52), a Global Telecom (57) e a Cocamar, de Maringá (64). Entre as 500 maiores empresas privadas por vendas em 2001, a Região Sul conta com 73 empresas, das quais 26 paranaenses, 13 catarinenses e 34 gaúchas.

Comparativo: alimentos x automóveis ? Comparativo entre os setores de alimentos e automotivo feito através do endereço da revista na Internet mostra que o setor automobilístico, embora empregue menos, apresentou um faturamento maior, uma rentabilidade do patrimônio ajustado também maior, mas um crescimento de vendas bem inferior. Enquanto o setor de alimentos faturou R$ R$ 52,1 bilhões, o automotivo faturou R$ 70,9 bilhões. Mas as vendas nos setor de alimentos cresceram 21,9% contra apenas 4,2% do setor automobilístico. Os empregados no setor de alimentos somaram 178.707 contra 140.458 no setor automotivo. A maior empregadora do Brasil é, segundo Exame, o grupo Pão de Açúcar, com 52 mil empregados, seguido pelo Carrefour com 45.424 empregados. O setor de alimentos participa com quase 60% dos empregos gerados pelas dez maiores empregadoras citadas pela Exame. (Fonte: Revista Exame - Maiores e Melhores/julho 2002, Folha de Londrina e Ocepar)