A revista Veja desta semana traz uma reportagem sobre cooperativas educacionais, citando o exemplo da Cooperativa Educacional e Cultural de São Bernardo do Campo (SP). “A escola é uma das 650 cooperativas de ensino instaladas no Brasil, quase todas fundadas pelos próprios pais. É quase o dobro do que existia três anos atrás”, conta a revista. Segundo Veja, os pais decidem criar uma escola por um conjunto de fatores: baixa qualidade de ensino nas instituições da região em que moram, alto preço das mensalidades e, principalmente, porque assim poderão escolher o método de ensino que consideram mais adequado para seus filhos. "Quando o pai está presente, o aluno tem mais vontade de participar das atividades escolares", diz Eva Gonçalves Ramos, diretora da Cooperativa Educacional de Diadema, na Grande São Paulo, criada há três anos e hoje com 192 alunos. As cooperativas de ensino diferem dos colégios convencionais em vários aspectos. Um deles, e talvez o principal, é que os pais são responsáveis por tudo o que acontece na escola, desde a contratação de funcionários até a definição do calendário escolar.
Mensalidade menor - Como não têm fins lucrativos, as cooperativas estabelecem uma mensalidade que chega a ser 40% mais barata que a média cobrada pelos colégios particulares das proximidades. "Muitas vezes, a cooperativa consegue reduzir os preços de outras escolas na região em que é instalada devido à concorrência", diz Maria Cristina Pompermayer, responsável pela área educacional da Organização das Cooperativas Brasileiras. Algumas cooperativas surgiram como jardins-de-infância e foram ampliando as séries no mesmo ritmo em que os alunos foram crescendo. A matéria da revista Veja, edição desta semana, traz vários exemplos de cooperativas educacionais e links de páginas de cooperativas. O endereço eletrônico da matéria é: http://www2.uol.com.br/veja/161002/p_064.html.