CONFEPAR: Cooperativa espera manter ritmo de crescimento

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A Confepar - Agro-Industrial Cooperativa Central, com sede em Londrina, Norte do Paraná, espera manter o ritmo de expansão em 2011, após a retomada no crescimento registrado no ano passado, quando o faturamento superou os R$ 300 milhões. O resultado foi obtido principalmente pela recuperação nos preços da maioria dos produtos, aumento na produção de leite longa vida e recuperação no volume de matéria-prima. "Em 2010 houve uma reação no mercado lá fora que acabou refletindo aqui dentro", afirmou o presidente da Confepar, Renato Beleze, na tarde desta terça-feira (12/04), durante sua visita ao presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovki, na sede da entidade, em Curitiba.

Projetos - A Confepar está recebendo cerca de 700 mil litros de leite por dia, dos quais 400 mil do Paraná e 300 mil de outros estados. Em 2010, exportou entre 500 e 600 toneladas de leite em pó. O destaque do ano passado ficou por conta da produção de manteiga. Cerca de mil toneladas foram comercializadas para o exterior. "Exportamos o produto praticamente durante todo o ano. A Confepar foi a maior empresa exportadora de manteiga no Brasil, principalmente para países próximos à Russia", ressaltou o presidente da cooperativa. Ele informou ainda que a Confepar está investindo em novos projetos, como na construção de uma fábrica de queijos em Pato Branco, sudoeste do Estado, e na instalação de um concentrador no Rio Grande do Sul.

 

Demanda - Segundo Beleze, o volume de leite produzido no Brasil aumentou 6% no último ano e ele acredita que o país deverá continuar crescendo nesse patamar. "Há uma previsão em âmbito mundial de grande necessidade de proteína, principalmente a de maior valor agregado. Isso deve provocar uma demanda crescente no país e no restante do mundo pois, com essa demanda, será necessário produzir mais alimentos. E o Brasil tem todo o potencial e capacidade para produzir alimentos baratos e  leite também", disse o dirigente.  De acordo com ele, o setor não necessita de maiores investimentos e aguarda apenas a retomada de preços. "O valor do dólar já está em patamar bem interessante, voltou aos US$ 4500, US$ 4800, chegando até a US$ 5 mil por tonelada. Acreditamos que deverá permanecer nesse nível. O problema ainda é cambial. Estamos avaliando pouca possibilidade de melhora em relação ao câmbio e eu não sei se isso vai refletir no mercado mundial. Mas acredito que, se não houver uma reação em relação ao câmbio, o preço das commodities deverá continuar se valorizando em dólar, o que possibilita a exportação", disse.

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