COMMODITIES: Crise na Europa pressiona cotação dos grãos em Chicago

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Em linha com o que ocorreu com as principais commodities, influenciadas pelas pressões cada vez maiores sobre a economia europeia, os preços da soja caíram na bolsa de Chicago. Os futuros com entrega para março encerraram o dia cotados a US$ 11,1000 por bushel, desvalorização de 19 centavos de dólar. De acordo com analistas consultados pela agência Dow Jones Newswires, as preocupações com a crise da dívida nos países da zona do euro fizeram que os investidores migrassem para o dólar. Nesse cenário, grãos como a soja e o milho, que também caiu nesta quarta-feira (14/12), estão sujeitos a uma retração ainda maior. No caso da soja, nem mesmo o clima seco na Argentina, que pode reduzir a safra do grão, foi capaz de evitar a queda. No Paraná, o indicador Cepea/Esalq subiu 0,47%, cotado a R$ 44,91 por saca.

Trigo - Também afetadas pelo prolongamento da crise na Europa, as cotações do trigo fecharam a quarta-feira em queda nas bolsas americanas. Em Chicago, os contratos para março encerraram o dia a US$ 5,8075 o bushel, queda de 19,75 centavos de dólar. Em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, o mesmo vencimento fechou o pregão a US$ 6,355 o bushel, recuo de 20,5 centavos de dólar. De acordo com a agência Bloomberg, o movimento foi efeito de indicadores negativos divulgados sobre a Europa, como a previsão de crescimento da Alemanha abaixo do previsto pelo mercado. Nesse cenário, o dólar se fortaleceu, reforçando a pressão baixista sobre as commodities. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o cereal do Paraná teve leve alta de 0,05% a R$ 447,53 a tonelada. (Valor Econômico)

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