COCAMAR: Mecanização possibilita ao cafeicultor voltar a ter lucros

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"Não se pode mais conceber um cafeicultor que capina o mato com enxada ou aplica inseticida com máquina costal. O rendimento da operação é baixo, assim como a eficiência e a qualidade, além de requerer muita mão-de-obra, o que é cada vez mais difícil de achar", afirma Antonio Lavanholi, tradicional cafeicultor de Cianorte.

Mudança - Por isso, Lavanholi resolveu mudar. Há alguns anos, incorporou a mecanização em sua lavoura, modernizando completamente a atividade em seu sítio de 14,5 hectares, dos quais 11 com 40 mil pés de café. No restante da área tem pupunha, pastagem e dois barracões de frango com capacidade para 17 mil aves, atividade que integrou ao cafezal, destinando todo o esterco para sua adubação. As lavouras antigas foram substituídas ou adaptadas aos poucos, introduzindo-se novas variedades em diversos espaçamentos.

 

Tecnologia - "Para a pequena propriedade, o café é a melhor opção, mas tem que ser conduzido de forma empresarial, com tecnologia, como é feito em qualquer outra atividade. Com mecanização, redução de custos, produtividade e qualidade, o café se torna altamente viável e lucrativo", garante Lavanholi, que produz uma média de 30 sacas do produto beneficiado por hectare. Sem a mecanização, o produtor não teria como continuar na atividade. "Ninguém quer trabalhar no pesado", diz. A esposa, Clenir, é quem cuida do aviário, junto com os filhos. O cafezal fica mesmo é por conta de Lavanholi, que só contrata mão-de-obra externa para o serviço de colheita e desbrota. 

 

Capricho - Os bons resultados obtidos pelo produtor, entretanto se devem também aos cuidados adotados na lavoura, ressalta o técnico agrícola da Cocamar em Cianorte, Antonio Aparecido de Lima. O produtor faz poda e esqueletamento da lavoura conforme a necessidade, mantém tudo livre de mato, aduba conforme o recomendado, e trabalha com adubação verde para proteger o solo. (Imprensa Cocamar)

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