COCAMAR II: Plano ambiental para resíduos do complexo industrial recebe investimentos
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A Cocamar deu início à realização de uma ação inovadora quanto ao manejo do lixo gerado no processo produtivo: a implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). O plano pretende aperfeiçoar o processo de separação, transporte e destinação final dos diversos tipos de resíduos resultantes do processo produtivo - orgânicos, recicláveis, de construção civil, industriais e perigosos. As ações vão abranger as indústrias de refino e envase de óleos, torrefação de café, fabricação de sucos e maioneses, indústrias de fios de algodão e mistos e área de recebimento de grãos. O PGRS foi contratado junto à empresa Máster Ambiental - que tem área de atuação sobre os Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul.O que é - "O PGRS é uma importante ferramenta de gestão ambiental. Além de garantir o correto manuseio e disposição final, o plano prevê a minimização da geração de resíduos", explica o responsável técnico da Máster, engenheiro Fernando de Barros - especialista em Planejamento e Gestão Ambiental. A redução do volume gerado é viabilizada pelo levantamento qualitativo e quantitativo de todos os resíduos e pode levar à economia de custos com insumos. "Quando se dimensiona a quantidade de resíduos é que se percebe onde há espaço para economia".
Exigência - O PGRS é uma exigência legal válida para todo o país e deve ser submetido à análise dos órgãos ambientais. A sua implantação é uma garantia de que o processo produtivo não resultará em danos ao meio ambiente - como ainda ocorre com a maior parte das indústrias brasileiras. "É uma atitude moderna e ousada da Cocamar que vai servir de exemplo para outras empresas e cooperativas do nosso país", avalia o especialista em Gestão Ambiental.
Segregação - O Plano de Gerenciamento de Resíduos promove ações em todas as fases produtivas: na origem, o lixo deve ser segregado corretamente, ou seja, cada tipo de resíduo deve ser armazenado separadamente; no armazenamento e transporte, são garantidos todos os cuidados técnicos para evitar vazamento e contaminação; e na disposição final, há a preocupação com a reutilização do que pode ser reciclado e com a destinação adequada para cada tipo de detrito. "Muitas vezes o que hoje é tratado como lixo pode servir de insumo para outras indústrias", explica Barros. O contrato assinado entre a Cocamar e a Máster prevê a implantação completa do PGRS em 60 dias. A verificação dos resultados será permanente. (Imprensa Cocamar)