COCAMAR I: Serviço para prevenir a PFC é oferecido ao citricultor
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Numa parceria entre Cocamar e o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), produtores de laranja da região da cooperativa vão ter acesso a um novo serviço de previsão meteorológica para a prevenção da Podridão Floral dos Citros (PFC), doença também conhecida como “estrelinha”, neste período de florada.
Florada - “Como está iniciando a floração nos pomares de laranja, o serviço vai ser prestado durante um mês”, explica a engenheira agrônoma Amanda Caroline Zito, coordenadora de citricultura da Cocamar. Ela detalha que o Fundecitrus utilizará informações geradas pela cooperativa a partir de sua rede de 18 estações meteorológicas distribuídas pelas unidades de atendimento, no noroeste e norte do estado. Não haverá custos para o cooperado.
Planejar - “Com as informações, o citricultor vai conseguir planejar as suas aplicações de fungicidas no momento correto, evitando desperdícios”, observa a coordenadora, sendo possível, segundo ela, reduzi-las em 75% e, ao mesmo tempo, evitar perdas de produtividade.
Alertas - Os produtores que se cadastrarem (veja abaixo como fazer) passam a receber alertas emitidos por meio do aplicativo de mensagens (WhatSapp) ou e-mail pessoal, situando os municípios onde se encontram os pomares e informando sobre os riscos da doença e a indicação de pulverização.
Riscos - O sistema de previsão da doença foi desenvolvido pelo Fundecitrus em parceria com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz e a Universidade da Flórida para ajudar o produtor a fazer as pulverizações preventivas. No risco moderado e alto, o sistema indica pulverizações no mínimo a cada sete dias, mas se o mesmo for extremo, as aplicações devem ser feitas em intervalos inferiores a sete dias.
Dados - O programa informa dados de temperatura, molhamento, germinação de esporos do fundo e risco imediato ou futuro (até quatro dias) de ocorrência da podridão floral dos citros. Os dados apontam que quando menos de 15% de esporos germinam, o indicativo é de “baixo risco”; entre 15% e 20%, “risco moderado”; de 20% a 50%, “risco alto” e, acima desse último percentual, “risco extremo”.
Como participar - O cooperado interessado em participar deve entrar em contato com o engenheiro agrônomo de sua unidade de atendimento. (Imprensa Cocamar)