COCAMAR I: Área da safrinha deve aumentar na região noroeste

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No mesmo rastro da colheitadeira que tira a safra de soja na região, a plantadeira coloca as sementes de milho para a safra de inverno, a chamada "safrinha", de que pequena não tem nada. A pressa tem motivo: quanto mais cedo o milho vai ao chão, menores são os riscos com o frio. O engenheiro agrônomo e coordenador de culturas anuais da Cocamar, Paulo André Machinski, calcula que a superfície cultivada com o grão será 10% maior que a do ano passado. "As primeiras plantações estão recebendo alto investimento em adubação, sementes com alto potencial produtivo e todos os tratamentos recomendados pelos técnicos", informa.

Investimento - O preço do milho é um dos melhores dos últimos anos e as perspectivas de lucro, se tudo correr bem, encorajam os produtores a investir. Essa empolgação toda se deve, também, aos primeiros resultados que estão sendo obtidos com a safra de soja. "A produtividade média até agora é de 130 sacas por alqueire", observa Machinski. No município de Floresta, 17% das lavouras de soja já foram colhidas. Porém, devido à chuva, apenas 30% dessas áreas receberam as sementes de milho. Uma delas é a do agricultor Flávio Haruki Kobata. Em seus 63 alqueires, 56 vão ser cultivados com o cereal, mas até agora ele conseguiu plantar apenas cinco. Kobata está caprichando. Para que tudo saia como manda o figurino, aplicou 900 quilos de adubo por alqueire, usa sementes com altíssimo potencial produtivo e fez o tratamento de sementes contra pragas e para melhor enraizamento das plantas. "Espero colher acima de 200 sacas por alqueire", finaliza. (Imprensa Cocamar)

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