COCAMAR: Criadores são orientados para nova etapa de vacinação contra aftosa

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Há dois anos, praticamente nesta época, o governo do Paraná veio a público afirmar que havia a suspeita de febre aftosa no rebanho paranaense. De imediato, como que sob uma tsunami, a pecuária estadual mergulhou em uma grande crise, começando pelo fechamento das portas do mercado internacional para a carne produzida no Estado, a forte queda nos preços do produto, desemprego em massa nas indústrias frigoríficas, interdição de várias regiões, o sacrifício de milhares de animais e um prejuízo que pode ter chegado a bilhões de reais. A presença da aftosa jamais foi confirmada, mas nem por isso o Paraná conseguiu, ainda, resgatar o status de área livre da doença, que havia obtido em 2000.

Importância - Tudo isso serve para mostrar a importância de o pecuarista vacinar corretamente todos os seus animais, entre bovinos e bubalinos. No próximo mês de novembro, acontece a segunda etapa estadual de vacinação do rebanho paranaense e a expectativa da Secretaria estadual de Agricultura é superar os 98% de imunização alcançados em maio último, quando da primeira etapa. A Cocamar orienta os pecuaristas de sua região a se prepararem para a vacinação e lembra que conta com vacinas de alta qualidade em suas lojas agropecuárias. "Nesse momento, o produtor não pode vacilar", lembra o coordenador comercial de pecuária da cooperativa, Clóvis Aparecido Domingues.

Transmissão - A febre aftosa é uma doença extremamente infecciosa. O vírus se isola em grandes concentrações no líquido das vesículas que se formam na mucosa da língua e nos tecidos moles em torno das unhas. O sangue contém grandes quantidades de vírus durante as fases iniciais da enfermidade, quando o animal é muito contagioso. (Imprensa Cocamar)

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