COCAMAR: Cooperativa financia a compra de calcário

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De olho no aumento da produtividade das lavouras na próxima safra de verão, a Cocamar está financiando a aquisição de calcário por parte de seus cooperados. As facilidades – condições especiais de pagamento, em três anos - são oferecidas apenas para produtores associados da cooperativa. Para os demais, vale as condições normais de mercado. “A calagem é um investimento importante para a qualidade do solo do qual o produtor não pode descuidar, porque traz reflexos diretos sobre a produtividade da lavoura. Por isso, a preocupação da Cocamar em ajudar o seu cooperado a corrigir o solo e oferecer as condições necessárias para obter uma boa safra”, afirma Reinoldo Martiniano da Rocha, gerente comercial de Insumos da Cocamar.
 
Desenvolvimento das plantas - O engenheiro agrônomo Antonio Sacoman, coordenador técnico da área de grãos e arenito, alerta que tanto a falta quanto o excesso de calcário afetam o desenvolvimento da planta, podendo reduzir significativamente a produtividade, dependendo das condições químicas e tipos de solo, das culturas cultivadas e do tempo em que foi feita a última correção. Para isso, a importância de se fazer a análise do solo e buscar a orientação de um engenheiro agrônomo para obter a dosagem e o tipo de calcário.
 
Dose certa - Uma aplicação de calcário feita a esmo, adverte Sacoman, pode elevar demais o pH do solo, o que torna os nutrientes indisponíveis para as plantas. Se a correção ocorrer aquém do necessário ou não for feita, o alumínio e o manganês presentes no solo se tornam tóxicos e o pH do solo mais ácido. Segundo Reinoldo, para se beneficiar com as condições especiais oferecidas pela Cocamar na aquisição do calcário, o produtor precisa ser cooperado com alta movimentação na compra de insumos e entrega de produtos, e seguir a recomendação quanto à quantidade a ser utilizada, o que deve estar de acordo com o laudo de assistência técnica emitido pelos profissionais da Cocamar.
 
Corretivo é indispensável - Para explorar convenientemente a cultura da soja e indispensável a incorporar calcário dolomítico ou calcítico nos solos que estão com pH inferior a 5,5, ou com teores baixos de cálcio e magnésio. Solos com pH inferior a 5,5 podem conter alumínio e manganês em quantidades tóxicas para as plantas, e não possuem condições apropriadas para o trabalho eficiente das bactérias fixadoras de nitrogênio. O cálcio e o magnésio, componentes do calcário, são elementos importantes para a nutrição da soja, e bem para a atividade das bactérias.

Indicações - A quantidade de calcário a ser aplicada no terreno é determinada através da análise do solo, que fornece ao técnico a indicação das condições em que o solo se encontra. A aplicação do calcário deve preceder o plantio em pelo menos 90 dias. Obtém-se efeito mais rápido e mais intenso do calcário quando ele é de granulação fina. (Flamma Comunicação)

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