CLIMA: Embrapa Soja orienta produtor a minimizar efeitos do La Niña
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A previsão de chuvas irregulares e abaixo da média histórica - ocasionadas pelo fenômeno La Niña - pode trazer riscos à atividade agrícola para as culturas de verão. Em texto publicado no Sistema de Alerta (www.cnpso.embrapa.br/alerta), pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) orientam produtores e técnicos a reduzir perdas em soja, em decorrência desse fenômeno climático. O texto reúne algumas orientações técnicas como definição de época de semeadura de soja, escolha de cultivares, manejo de pragas e doenças, além dos benefícios do tratamento de sementes com fungicidas.
Práticas - Segundo a pesquisadora da Embrapa Soja, Divania de Lima, para minimizar os riscos de perda de produtividade os produtores podem adotar práticas como o escalonamento de épocas de semeadura, aliada a utilização de cultivares de diferentes ciclos de maturação. "Utilizando essas práticas o produtor terá num mesmo período lavouras em diferentes estádios de desenvolvimento, evitando assim que o déficit hídrico atinja toda a lavoura em fases críticas de desenvolvimento, como por exemplo no enchimento de grãos", explica a pesquisadora Divania. O extensionista da Emater, Nelson Harger, lembra que as áreas de plantio direto bem-estruturadas têm menor probabilidade de prejuízo com a estiagem. "Isso porque esses solos têm maior capacidade de retenção de água e de aprofundamento de raízes", explica. Além disso, o clima seco pode favorecer a incidência de duas pragas (lagarta elasmo e os ácaros da família dos Tetraniquídeos). E condições de baixa umidade relativa do ar e temperaturas amenas podem favorecer o surgimento do oídio, doença que pode afetar a produtividade de soja. Mais informações no Sistema de Alerta da Embrapa - www.cnpso.embrapa.br/alerta.
(Com informações da Embrapa Soja)