CHICAGO: Commodities despencam nos EUA
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As cotações das commodities agrícolas não resistiram a mais um dia de más notícias para a economia europeia e, pressionadas por seus reflexos, inclusive a valorização do dólar, despencaram nesta quarta-feira (23/11) nas principais bolsas americanas, principais referências para o comércio global. Como cresceu o temor de que a economia chinesa tenha problemas por causa da crise em países para os quais exporta, os EUA entre eles, os principais grãos negociados em Chicago lideraram as baixas. A China encabeça as importações mundiais de soja e já está entre os países que compram milho no exterior, apesar de sua grande safra do cereal.
Recuo - Nesse contexto, os contratos da soja com vencimento em março, que em Chicago ocupam a segunda posição de entrega, normalmente a de maior liquidez, recuaram 31,25 centavos de dólar e fecharam a US$ 11,3150 por bushel (medida equivalente a 27,2 quilos). É o menor valor para a segunda posição desde 7 de outubro de 2010, segundo o Valor Data, e nos últimos 12 meses os papéis já acumulam baixa de 9,21%.
Milho e trigo - No milho, a segunda posição (março) caiu 10,25 cents, para US$ 5,9550 por bushel (25,2 quilos). Apesar de ser o menor valor desde 16 de dezembro de 2010, nos últimos 12 meses há alta de 9,67%. No trigo, a segunda posição (março) retrocedeu 8,75 centavos, para US$ 5,9425 por bushel (27,2 quilos) - piso desde 17 de julho de 2010 e retração de 12,71% em 12 meses.
Nova York - As principais commodities agrícolas negociadas em Nova York também tombaram. A segunda posição do cacau, por exemplo, desceu ao menor nível desde maio de 2009. (Valor Econômico, com Dow Jones Newswires)