CAGED: Com 69,6 mil vagas, Paraná foi o terceiro estado que mais gerou empregos no 1º trimestre

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caged 02 05 2024O Paraná foi o terceiro estado brasileiro que mais gerou empregos formais no primeiro trimestre do ano. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na terça-feira (30/04) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Estado somou 69.618 novas vagas com carteira assinada nos primeiros três meses de 2024, liderando também a geração de empregos na região Sul.

Saldo - O saldo de vagas do Paraná ficou abaixo apenas de São Paulo (213.503) e de Minas Gerais (88.359), que são estados mais populosos. Na comparação com o Sul, gerou 3 mil empregos a mais do que Santa Catarina (66.618) e mais de 13 mil acima do Rio Grande do Sul (56.206). Em todo o Brasil, o saldo de empregos chegou a 719.033 novas vagas no período.

Motivos para comemorar - “O Paraná chega ao Dia do Trabalhador com muitos motivos para comemorar, conquistando uma das melhores posições do País na geração de empregos”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O bom momento da nossa economia, com crescimento do PIB e avanço na atividade econômica, se reflete no mercado de trabalho do Estado, que se mantém aquecido nesses três primeiros meses do ano”.

Primeiro trimestre - Os saldos foram positivos nos três primeiros meses do ano no Estado, com 19.034 novos postos abertos em janeiro, 32.726 em fevereiro e 17.858 em março. O Paraná também teve um crescimento maior entre os primeiros colocados no saldo acumulado, que compara as admissões e as demissões. Foram 538.141 contratações contra 468.523 desligamentos no período, um avanço de 2,3%. Já em São Paulo e Minas Gerais, essa diferença foi de 1,5% e 1,9%, respectivamente.

Desempenho - “O Paraná mantém excelente desempenho na geração de empregos, com saldo positivo nos três primeiros meses deste ano”, destacou o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes. “Entre os estados da região Sul, permanece na liderança, reforçando a eficiência das políticas adotadas pelo Governo do Estado para o crescimento constante e sólido do número empregos formais”.

Março - O mês de março também foi positivo para o Paraná, que manteve a liderança na região Sul e chegou ao quarto lugar entre os estados brasileiros. Foram 17.858 novos postos de trabalho no mercado paranaense no mês, contra 13.892 em Santa Catarina e 10.490 no Rio Grande do Sul. No País, o saldo de vagas em março foi de 244.315.

Crescimento - O resultado representa um crescimento de 32% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, quando foram abertas 13.506 novas vagas no Estado. Com isso, o estoque de empregos no Paraná soma 3.161.019 trabalhadores com carteira assinada.

Setores - Mais da metade dos empregos abertos no trimestre veio do setor de serviços, que somou 37.985 novas vagas no período. Destaque para os serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, seguimento que, sozinho, respondeu por 20.070 vagas.

Outros - Os outros setores da economia também fecharam em alta no trimestre. A indústria também teve uma boa colocação, com 17.008 postos abertos entre janeiro e março. A construção vem na sequência, com a abertura de 7.777 vagas, seguida do comércio (5.183) e da agropecuária (1.667).

Serviços - Em março, a liderança também veio do setor de serviços, com saldo de 8.405 vagas no mês. Na sequência estão a indústria (4.818), comércio (2.454), construção (1.796) e agropecuária (385).

Emprega Mais Paraná - E para estimular ainda mais o mercado de trabalho e a qualificação dos trabalhadores paranaenses, Ratinho Junior sancionou na segunda-feira (29/04) a lei 21.963/2024 que institui o programa Emprega Mais Paraná: Construindo Oportunidades, que será executado pela Secretaria de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda. A proposta estabelece um conjunto de ações no âmbito da política do trabalho para a promoção do emprego e renda no Estado.

Inclusão e permanência - O principal objetivo é promover a inclusão e permanência do trabalhador em atividades produtivas, visando o desenvolvimento social e o combate à pobreza. Para isso, a iniciativa conta com quatro projetos complementares: Mais Emprego, Mais Qualificação Profissional, Mais Empreendedorismo e Mais Economia Solidária.

Agilidade - Na prática, a lei vai tornar mais ágil a aplicação das políticas públicas do trabalho, dando celeridade à regulamentação dos projetos, em especial para atender aqueles em situação de vulnerabilidade social, profissionais autônomos e micro e pequenos empresários. O programa também deve ampliar a oferta de qualificação profissional e a criação de redes de economia solidária no Estado. (Agência Estadual de Notícias)

FOTO: Gabriel Rosa / AEN

 

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