BRDE: De novo, o campo se levanta e recupera o país, diz Pissetti

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O início de mais uma safra de verão começa com um ar mais esperançoso para setor do agronegócio, na avaliação do diretor administrativo do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Aírton Pissetti. Esse foi um dos temas tratados durante visita realizada nesta segunda-feira (31/08) ao presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, em Curitiba. "Os agricultores se preparam para planejar as suas safras e o BRDE, que é sempre companheiro nessa área, está aqui para conversar, saber quais são os planos, para que nós possamos fazer um bom planejamento e acompanhar os agricultores paranaenses, gaúchos e catarinenses nesse novo ano (safra) que se apresenta com mais esperança", afirmou. "O setor se abalou, sentiu o golpe (da crise financeira mundial), mas já se percebem novos contornos, novas possibilidades, e o BRDE vai estar junto, colaborando e fomentando o setor. De novo, o campo se levanta e recupera o país. Mais uma vez, o campo passa a ser um fator moderador, como foi no passado na política de desenvolvimento nacional", afirmou o diretor do banco.

Cooperativas - Pissetti também ressaltou a atuação das cooperativas nesse processo de retomada do crescimento. "O BRDE participa muito do desenvolvimento cooperativista e vê esse novo ar de recuperação com muito otimismo", acrescenta. Ainda de acordo com ele, a disposição em manter os investimentos nas cooperativas paranaenses foi reforçada após missão realizada no mês de junho, quando representantes do banco que atuam no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul percorreram diversas unidades para conhecer e avaliar os projetos que estão sendo desenvolvidos pelo cooperativismo no Estado. "A impressão que os profissionais colheram foi muito positiva, sobretudo por parte dos colegas dos demais estados do Sul. Eles não imaginavam que o cooperativismo estava tão avançado, principalmente na área secundária. Nós vimos plantas industriais que são vistas somente em grandes centros urbanos e as cooperativas se preocupando em agregar valor, o que é fundamental", lembra. "Nós ficamos impressionados com pequenos núcleos de cidades de médio porte com quatro ou cinco mil operários empregados pelas cooperativas. Isso é um Brasil novo nascendo", complementou.

Expansão - De acordo com o diretor administrativo do BRDE, o agronegócio representa 40% do movimento do banco, que também atua nas áreas de serviços e industrial. Atualmente, a instituição passa por uma fase de expansão. Há cerca de dez meses começou a atuar no Mato Grosso do Sul. "O Banco Central autorizou a atuação do BRDE em estados limítrofes aos estados sócios (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). E o Mato Grosso do Sul passou a ser uma área prioritária para o nosso desenvolvimento, por tudo que o Estado representa e por ser também uma extensão dos negócios agropecuários dos três estados do Sul", afirma. Agora, o banco estuda a possibilidade de funcionar também em São Paulo. "O BRDE é um banco cauteloso, com 47 anos de existência, que não corre atrás do lucro mas tem como objetivo apoiar o desenvolvimento. Então, nós estamos vendo São Paulo como uma grande possibilidade que deverá ser desenvolvida ao longo do tempo. Desta forma, evidentemente nós podemos nos tornar até mais úteis para os três estados sócios, atuando nessas praças, nesse grande mercado consumidor e de produção que é São Paulo", completa Pissetti. 

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