Brasil e China entram em acordo sobre comércio de soja
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Brasil e China entraram em acordo sobre questões sanitárias para produtos como soja e óleo de soja. O acerto, divulgado nesta quinta, dia 20, deve ajudar a evitar possíveis problemas no comércio da safra sul-americana. Gilson Westin Cosenza, assessor de assuntos internacionais do Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal (DDIV) do Ministério da Agricultura brasileiro, informou que as autoridades de quarentena chinesas garantiram que seus novos padrões de segurança sanitária para óleo de soja bruto não irão dificultar o comércio.
Carboxin - A China, maior importador mundial de soja, também prometeu ao Brasil que não irá rejeitar imediatamente os carregamentos de soja brasileira mesmo se forem encontrados traços do fungicida carboxin, além de informar que a compra de grãos transgênicos já está regularizada. No passado a China havia imposto uma política de tolerância zero em relação ao carboxin, o que levou o país a rejeitar alguns embarques do Brasil, causando grandes prejuízos aos fornecedores e também aos importadores chineses. "Se eles encontrarem alguma coisa, eles notificarão a embaixada brasileira para evitar que carregamentos sejam imediatamente rejeitados."
Comércio - Questionado sobre o comércio de soja transgênica do Brasil, Westin afirmou que "não há problemas nesta área. Novos documentos já foram fornecidos". A China importou 18,03 milhões de toneladas de soja de janeiro a novembro de 2004. Deste total, 5,49 milhões vieram do Brasil, que também exportou 802.592 toneladas de óleo de soja ao país. Em outubro, a China introduziu novos padrões de segurança sanitária para diminuir o nível de hexano em óleo de soja bruto, um produto intermediário que precisa ser refinado para o consumo humano. (Abrapa)