BOM JESUS: Faturamento da cooperativa foi de R$ 150 milhões em 2006
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A Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus, com sede na Lapa e com unidades em 10 municípios da região, fechou o balanço de 2006 com um faturamento bruto de R$ 150 milhões. O anúncio foi feito pelo seu diretor-presidente, Luiz Roberto Baggio, durante a Assembléia Geral Ordinária (AGO), realizada na manhã do último dia 10 em seu Centro de Eventos, com a presença de mais de 300 associados. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, participou da assembléia. Esse resultado vem se mantendo nos últimos três anos, apesar da crise do setor agropecuário, principalmente quanto às condições climáticas e de mercado. Nesse período a Bom Jesus manteve os projetos do seu planejamento estratégico investindo, a cada ano recursos da ordem de R$ 4,5 milhões na ampliação da sua estrutura física, evoluindo na capacidade de armazenagem que hoje atende a 3,8 milhões de sacas. “Tivemos mais avanços – diz Baggio – superamos os 15 mil alunos trabalhados pelo Projeto Escola no Campo de grande alcance social e dedicação muito grande na capacitação de funcionários”. Diz ainda que a Bom Jesus consolidou suas unidades de Irati, adquirida nesses três últimos anos e investimentos na unidade de Palmeira. Foi construída a nova e moderna unidade de Quitandinha, com aplicação de R$ 3,2 milhões, à beira da BR 116. “Estamos investindo nas unidades de Contenda e do Boqueirão, para ampliar e melhorar sua infra-estrutura de recebimento e armazenagem de grãos” destacou. Baggio falou ainda sobre a importância da representatividade institucional da Cooperativa, atuando na defesa dos interesses dos cooperados, transferência de tecnologia, no cumprimento da sua responsabilidade social, na geração de emprego e contribuição fiscal. “Nós fechamos o ano de 2006 com um faturamento de R$ 150 milhões. O desempenho da Bom Jesus cresceu e estabilizou nos últimos três anos em torno de R$ 150 a R$ 160 milhões. Agora nós vamos ter um novo caminho pela frente na Bom Jesus que é a mudança da sua matriz de negócio” anunciou.
Estratégias - Na AGO Luiz Roberto Baggio apresentou essa parte do planejamento estratégico, com três linhas a seguir:
1ª - A manutenção da eficiência da Cooperativa no negócio que ela já tem hoje, no seu faturamento, na sua estabilidade econômico-financeira, que considera fundamental e que precisa ser preservada e melhorada.
2ª - A migração de negócios, porque a Bom Jesus há muito tempo que não é mais uma cooperativa de comprar e vender. É uma empresa de transferência de tecnologia, de prestação de serviço e entra nessa nova fase na área da integração. O primeiro deles é o investimento na UPL – Unidade de Produção de Leitões, na área de suinocultura. Outro é o setor de bionergia. São projetos que estão sendo cuidadosamente analisados, discutida sua viabilidade técnica e econômica para serem executados.
3ª - São as condições ambientais, com aplicação tecnologia para se produzir dentro das normais ambientais possíveis.
Direção - “São novos rumos que a nossa cooperativa tem que tomar, migrando um pouco da sua matriz de negócio, tentando exatamente levar alternativa de renda e faturamento aos seus mais de 3 mil associados”, concluiu. Os associados reconduziram a atual diretoria executiva para mais três anos de mandato. Luiz Roberto Baggio continua na presidência, assim como Milton Antonio Locatelli na vice e José Rubens dos Santos como diretor-secretário. Também foram eleitos e empossados os novos conselheiros fiscais. (Imprensa Bom Jesus)