BNDES divulga normas para execução do Prodecoop

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Conforme informações repassadas na tarde desta quarta-feira (18), o Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico e Social (BNDES), deverá publicar ainda hoje a Carta Circular nº 59/2002, normatizando o do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop). Este anúncio foi feito no Rio de Janeiro pelo coor-denador de Projetos do Banco, Luiz Antonio Dantas, durante reunião com o gerente técnico e econômico do Sistema Ocepar, Nelson Costa, do gerente técnico da OCB, Ramon Belizário e do presidente da Confederação Brasileira de Cooperativas de Leite, Vicente Nogueira. A finalidade da reunião realizada no Rio de Janeiro era discutir a normatização das regras, já que a Resolu-ção nº 2987 do Conselho Monetário Nacional (CMN) tinha sido publicado no início de julho e as lideranças do setor estavam preocupadas com a demora na divulgação pelo BNDES das regras para que este importante programa para o setor cooperativista venha ser implementado.

Prodecoop – Após a publicação da carta circular, as cooperativas interessadas em participar do Prodecoop deverão dirigir-se aos agentes financeiros, ou diretamente ao BNDES, com seus projetos, para que sejam analisados. O programa já foi incluído no Plano Agrícola e Pecuário 2002/03. Só não foi colocado em prática porque o BNDES ainda não editou as normas para sua operacionalização. O Prodecoop receberá recursos de R$ 250 milhões e, ao contrário dos demais programas que têm no produtor rural seu foco principal, objetiva incrementar a competitividade do complexo agroindustrial das cooperativas agrícolas, mediante a moderniza-ção de seus sistemas produtivos e de comercialização. O governo destinará R$ 250 milhões para essa finalidade, com um limite de R$ 20 milhões por cooperativa. Os juros serão equiva-lentes ao do Moderfrota de grandes produtores: 10,75% ao ano e o prazo de pagamento será de até 12 anos, com até 3 de carência. O BNDES deverá definir os tipos de investimento que serão priorizados nessa linha de crédito, devendo dar preferência a projetos que propiciem o aumento do valor agregado nas exportações das cooperativas.

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